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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que o futuro dos jovens e os seus anseios profissionais «estão seriamente ameaçados», defendendo que só a aposta na produção nacional poderá criar emprego e gerar crescimento económico.
O líder comunista defendeu ainda que as associações de jovens devem procurar a «convergência num quadro tão plural», no final de um encontro com o Conselho Nacional da Juventude.
Jerónimo de Sousa disse que «as questões que hoje inquietam a juventude, da escola, do trabalho, dos direitos, do anseio profundo de emancipação dos jovens e de se libertarem de quaisquer tutelas» estão neste momento «seriamente ameaçadas no sentido do agravamento e não no sentido da concretização daquilo que é sonho, daquilo que é proposta».
O líder do PCP apontou como «proposta estratégica» pôr o país «a crescer economicamente, a desenvolver-se, através do aumento da produção nacional, do aparelho produtivo».
«Sem esta proposta, bem podemos pedir emprestado, pedir emprestado, pedir emprestado. Sem aumento da nossa produção nacional, da riqueza, para distribuir melhor, estaremos sempre confrontados com este drama que vem, designadamente, no programa da ‘troika’, com medidas sancionatórias no plano da habitação, com uma juventude profundamente precarizada nas relações de trabalho», disse.
O secretário-geral comunista assinalou ainda que Portugal é «um país com potencialidades imensas» que devem ser sublinhadas «sempre com muita força», como o mar, a agricultura, ou o subsolo.
Lusa/SOL