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Ex-director dos serviços secretos do Paquistão desafia EUA

florindo

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Um antigo director dos serviços secretos paquistaneses (ISI) repreendeu os Estados Unidos da América por não partilharem informações sobre a localização de Osama Bin Laden e desafiou as autoridades norte-americanas a apontar um caso em que a cooperação entre os países tenha posto em causa uma operação.

As declarações do General Ehsan ul Hap, director dos ISI entre 2001 e 2004, intensificam assim a relação tempestuosa entre Paquistão e EUA desde a morte do líder da al-Qaeda.

O antigo chefe dos ISI adianta que o Paquistão entregou pelos menos três altos membros da al-Qaeda aos EUA, entre eles Khalid Sheik Mohammed, responsável pelo planeamento dos ataques do 11 de Setembro de 2001.

As informações que os EUA recolheram a partir dos membros da al-Qaeda entregues pelo Paquistão acabariam por conduzir, segundo Hap, à captura de Osama Bin Laden.

O Paquistão tem sido alvo de uma crescente pressão por parte dos EUA e da comunidade internacional devido ao seu desconhecimento quanto à presença de Bin Laden no seu território.

As críticas espoletaram após este o líder da al-Qaeda ter sido encontrado e morto na cidade paquistanesa de Abbottabad, na fronteira com o Afeganistão, fruto de uma operação militar promovida pelos EUA.

Em relação às críticas apontadas aos ISI, o seu antigo líder ripostou: «Como é possível ele ter estado ali [em Abbottabad] e ninguém ter sabido? É possível, e aqueles que trabalham em serviços secretos podem reforçar que é possível».

Hap apontou depois críticas aos EUA, reclamando que a morte de Bin Laden «devia ter sido uma operação conjunta, pois seria uma história de sucesso».

O ex-director acrescentou ainda que tal poderia ter fortalecido a cooperação entre os serviços secretos de ambos os países, «ao invés amortecer as relações».

SOL/AP
 
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