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Pode igualar Hagan, campeão invicto. Com um simples golo, também poderá repetir uma marca de sete décadas, 39 jogos a marcar na Liga.
A escavadora de recordes de André Villas Boas vai cada vez mais ao fundo, numa busca incessante ao longo de toda a época e que, na Madeira, ponto final da Liga 2010/2011, pode ser celebrada a dobrar: não perdendo, iguala Jimmy Hagan numa proeza até agora inédita (campeão sem derrotas), mas se marcar na Madeira essa busca vai para lá do sótão e da história mais recente, é mesmo preciso ir à primeira metade do século passado, ao período da II Guerra Mundial, para encontrar o máximo histórico em questão no seu clube, 39 jogos sempre a marcar no campeonato.
André Villas Boas, chegado há apenas 29 jogos do campeonato ao Dragão, teria que contar com a preciosa colaboração de alguém para tentar anexar mais um recorde interno a esta época até agora pouco menos que irrepetível: o seu amparo dá pelo nome de Jesualdo Ferreira, que viu a equipa do FC Porto a marcar sempre nos últimos nove jogos da Liga da sua despedida (09/10), ficando, por reflexo, associado a esse potencial novo marco de carreira de Villas Boas.
BASTA UM GOLO...
Para tal, bastará um golo, e isso é coisa que o FC Porto faz quase sempre, seguindo, aliás, na fase mais produtiva da temporada, pois está a marcar há 16 jogos consecutivos, abrangendo as três principais competições (Liga Zon Sagres, Liga Europa e Taça de Portugal).
Olhando lá para o fundo do fundo da história dos campeonatos em Portugal, essa busca no sótão mostra-nos, então, que na história dos campeonatos, o melhor que o dragão (não era dragão nesses tempos) fez foram 39 encontros a marcar sempre na liga interna principal, proeza envolvendo três nomes de peso - Mihaily Siska, Lippo Herczka, Joseph Szabo - e um lapso temporal de 525 dias.
A Bola