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Lisboa: Polícias detidos por tráfico de droga e segurança privada ilegal ouvidos hoje

florindo

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Out 11, 2006
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Os quatro polícias detidos na sexta-feira por crimes relacionados com tráfico de droga, segurança privada ilegal e outros ilícitos são hoje ouvidos em primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.

Além deste quatro elementos da PSP - um oficial (subcomissário), um chefe e dois agentes da PSP -, foi também detido um cidadão civil, que deverá ser também ouvido no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa.

No âmbito da investigação outros quatro suspeitos - incluindo três elementos da PSP (um oficial e dois agentes) - foram também constituídos arguidos, mas não foram detidos por «não estarem reunidos os pressupostos legais para a sua detenção».

Segundo revelou aos jornalistas o intendente Luís Elias, os quatro polícias detidos «são todos» do Comando Metropolitano de Lisboa, designadamente da zona de Cascais.

Os polícias constituídos arguidos estão ainda no activo, podendo vir a ser alvo de processos disciplinares, admitiu o responsável da Polícia de Segurança Pública (PSP).

A investigação começou em Março de 2010 e foi coordenada pela Unidade Especial de Combate à Criminalidade Especialmente Violenta do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e permitiu reunir indícios do envolvimento dos detidos, juntamente com outros quatro arguidos, em esquemas organizados de segurança privada ilegal, tráfico de droga e outros crimes, disse o mesmo responsável da PSP.

Os cinco detidos têm idades entre 32 e 47 anos e no decurso da investigação cumpriram-se 19 mandados de busca que visavam residências, quatro estabelecimentos de diversão nocturna e duas esquadras de polícia, entre outros locais.

Questionado pelos jornalistas, o intendente Luís Elias precisou que alguns dos estabelecimentos de diversão nocturna podem ser conotados com bares de alterne.

Na operação foram apreendidos cinco revolveres, quatro pistolas, três caçadeiras, três armas de alarme, uma arma de alarme adaptada, uma carabina, uma pressão de ar, cerca de 1.300 munições de diversos calibres, diversas armas brancas, equipamento de vigilância, equipamento informático, oito viaturas e cerca de 13.500 euros em numerário.

Confrontado pelos jornalistas, o responsável da PSP admitiu que a apreensão de material de vigilância esteja relacionado com outros ilícitos como devassa da vida privada e abuso de autoridade.

Lusa/SOL
 
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