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O Exército israelita está a restringir o acesso à Internet a partir da maior parte dos seus computadores. Os objectivos da medida passam por reduzir custos e evitar fugas de informação sensível
A informação está a ser avançada pelo diário Haaretz e resulta da entrada em vigor de uma estratégia denominada «Global Village».
De acordo com o jornal israelita as novas regras começaram a ser implementadas ao longo das últimas semanas e não estão a cair bem junto dos militares, sobretudo os que passam algum tempo em missões longe de casa.
No âmbito deste plano são poucos os computadores do Exército de Israel que podem ser utilizados para aceder à Internet e mesmo esses vão ter limites.
Por exemplo, o acesso a serviços de e-mail que não sejam pertencentes ao governo, como os populares Hotmail e Gmail, está proibido.
Outro dos objectivos desta medida é evitar a publicação de fotografias comprometedoras no Facebook, como o que aconteceu recentemente quando surgiram imagens de prisioneiros palestinianos na popular rede social.
A única excepção, segundo o Haaretz, é o acesso à Internet por parte dos soldados nas unidades de combate.
Citado pelo diário um responsável pelos serviços de informação do Exército israelita considera que «estas são só algumas orientações que foram definidas. É mais importante para um oficial pagar a conta do seu telemóvel ou [inadvertidamente] abrir aplicações que representem um risco de segurança?».
SOL