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Antigo defesa tem relação pessoal próxima com o guarda-redes. Destaca-lhe as qualidades e antevê bom futuro na Luz.
«Sou suspeito para falar». Argel faz logo a declaração de interesses. Afinal, falar sobre Artur Moraes é falar de alguém muito próximo. A relação pessoal é forte e o antigo central do Benfica explica: «Jogámos juntos no Cruzeiro de Belo Horizonte em 2005 e fui um dos padrinhos de casamento dele. Eu e mais uns dez, visto que aqui no Brasil há quem faça isso, é muito comum, ao contrário do que acontece em Portugal.»
Diz quem tem conhecimento da realidade de ambos os países. Argel também tem passaporte português e o Benfica continua a mexer muito com ele. E quando lhe pedimos para chutar a «suspeição» para canto e ser objectivo na análise, o Xerife, hoje treinador do Botafogo de São Paulo, assume sem rodeios: «A baliza do Benfica fica bem entregue com o Artur.»
E passa ao detalhe: «Trata-se de um guarda-redes já feito, com experiência. Tem uma excelente leitura de jogo e não treme. É muito frio e seguro das suas capacidades. Não tenho dúvidas de que tem todas as condições para ser guarda-redes do Benfica.»
Como benfiquista, lamenta os erros que foram cometidos por Roberto e atira: «Artur é uma boa solução.»
A Bola