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EUA: Strauss-Kahn em prisão domiciliária

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O ex-director do FMI Dominique Strauss-Kahn ficará em prisão domiciliária, no apartamento da filha em Nova Iorque, contra o pagamento de um milhão de dólares de fiança. Minutos antes, o francês soube que irá a julgamento pela suspeita de tentativa de violação.

Dominique Strauss-Kahn deverá deixar a prisão de Rikers Island, Nova Iorque, na sexta-feira, rumo ao apartamento da filha em Manhattan. A defesa do ex-director do Fundo Monetário Internacional, acusado de abuso sexual e tentativa de violação de uma empregada de hotel, conseguiu convencer o juiz Michael J. Obus de que aquele que era até há dias o mais provável candidato presidencial da esquerda francesa a 2012 não apresenta risco de fuga e irá apresentar-se voluntariamente a tribunal para responder às acusações de que é alvo.

Strauss-Kahn terá de pagar uma fiança de um milhão de dólares e apresentar garantias bancárias no valor de cinco milhões de euros, que serão debitados caso o socialista francês não compareça perante a justiça.

Ainda não se conhecem muitos pormenores sobre o acordo feito entre a defesa de Strauss-Kahn e a justiça nova-iorquina, mas o arguido deverá ficar sujeito a pulseira electrónica e o apartamento da filha ficará guardado por agentes armados.

Após o anúncio, o político francês mostrou-se aliviado e sorriu para a mulher e a uma das suas quatro filhas, presentes no Supremo Tribunal de Manhattan.

A decisão desta quinta-feira é anunciada momentos após a divulgação de outro veredicto. Um grande júri deliberou que os elementos recolhidos até ao momento são suficientemente fortes para corroborar a versão sobre os acontecimentos do último sábado apresentada pela empregada africana do Sofitel de Times Square, que alega ter sido abusada sexualmente. O júri de cidadãos nova-iorquinos decidiu por isso indiciar Strauss-Kahn, que responderá às acusações em julgamento.

O socialista francês, que apresentou a demissão do seu cargo no FMI para se dedicar «energicamente» à defesa do seu nome, nega todas as acusações. Segundo a imprensa norte-americana e francesa, a defesa de Strauss-Kahn deverá argumentar durante a longa batalha judicial que se avizinha que o suspeito e a queixosa mantiveram relações sexuais por mútuo consentimento.

SOL / AP
 
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