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Quinta do Ambrósio: Valentim Loureiro começa a ser julgado amanhã

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RoterTeufel

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Burla qualificada e branqueamento de capitais
Quinta do Ambrósio: Valentim Loureiro começa a ser julgado amanhã

O presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, é um dos arguidos a julgar a partir de terça-feira no âmbito do caso da Quinta do Ambrósio, um negócio que terá permitido aos intervenientes um lucro de três milhões de euros.

O início do julgamento está marcado para as 9h00, no 1.º Juízo Criminal da Comarca de Gondomar. No termo do debate instrutório deste processo, em 16 de Abril de 2010, o juiz de instrução Pedro Miguel Vieira decidiu pronunciar Valentim Loureiro por um único crime de burla qualificada, em co-autoria.

Na instrução, caíram outros crimes que o Ministério Público (MP) imputava ao autarca, como participação económica em negócio de titular de cargo público, prevaricação e administração danosa.

Além de Valentim Loureiro, foram pronunciados o vice-presidente da autarquia, José Luís Oliveira, e o advogado Laureano Gonçalves, ambos pela alegada prática, em concurso efectivo, de um crime de burla qualificada e de outro de branqueamento de capitais.

Jorge Loureiro, um filho do autarca de Gondomar, e o advogado António Ramos Neves vão igualmente a julgamento por alegada co-autoria em branqueamento de capitais.

Seis outras pessoas que o MP também dava como envolvidas no caso foram despronunciadas, ou seja, não vão a julgamento por decisão do juiz de instrução.

Neste processo e de acordo com a acusação, está em causa uma operação de compra e revenda de um terreno que, em pouco tempo, deixou de estar na Reserva Agrícola Nacional para passar a ter capacidade construtiva, permitindo aos intervenientes um lucro de três milhões de euros.

O caso remonta a 2000, quando começaram as negociações da compra e venda do terreno da Quinta do Ambrósio, em Fânzeres, Gondomar, propriedade de Ludovina Prata, matriarca de uma família em dificuldades.


C. da Manha
 
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