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O presidente do conselho de administração do Montepio afirmou hoje que o memorando de entendimento entre a troika (FMI, BCE e CE) e o governo português é um programa «muito violento e difícil de cumprir».
António Tomás Correia falava na abertura da V Conferência sobre 'Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente', que decorreu nas instalações do Montepio, em Lisboa.
Este memorando, adiantou, incorpora «de uma forma brutal» um conjunto de medidas, numa prática que «não é muito comum em Portugal», na medida em que «diagnostica, anuncia um conjunto de medidas, quantifica-as e calendariza-as».
Para António Tomás Correia, este programa – que classificou de «muito violento e difícil de cumprir” – vai ter consequências ao nível da pobreza e da exclusão».
«Temos 20 por cento dos portugueses a viverem no limiar da pobreza, seriam 42 por cento sem as ajudas do Estado, e esta percentagem vai crescer neste quadro de dificuldades em que nos encontramos», disse.
Lusa/SOL
António Tomás Correia falava na abertura da V Conferência sobre 'Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente', que decorreu nas instalações do Montepio, em Lisboa.
Este memorando, adiantou, incorpora «de uma forma brutal» um conjunto de medidas, numa prática que «não é muito comum em Portugal», na medida em que «diagnostica, anuncia um conjunto de medidas, quantifica-as e calendariza-as».
Para António Tomás Correia, este programa – que classificou de «muito violento e difícil de cumprir” – vai ter consequências ao nível da pobreza e da exclusão».
«Temos 20 por cento dos portugueses a viverem no limiar da pobreza, seriam 42 por cento sem as ajudas do Estado, e esta percentagem vai crescer neste quadro de dificuldades em que nos encontramos», disse.
Lusa/SOL