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CDS: Ribeiro e Castro contra o 'bloco central de beliche'

florindo

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Out 11, 2006
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O cabeça de lista do CDS-PP pelo Porto, Ribeiro e Castro, acusou Sócrates de querer uma «revisão constitucional à papo seco», ao pretender governar sem maioria, e criticou o PSD, que fez um «bloco central de beliche».

Num jantar na Alfandega do Porto, Ribeiro e Castro disse querer alertar para o que chamou de «um golpe de Estado constitucional: a ideia que primeiro apareceu dita pelo actual primeiro-ministro, que se pode reivindicar o direito de ser primeiro-ministro sem ter maioria na Assembleia da República, apenas porque se foi o mais votado».

A ideia, afirmou, «logo contagiou outro que transmitiu a ideia de que uma maioria parlamentar da coligação podia afinal não valer para nada e que era preciso ser o mais votado», em referência ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho.

Para Ribeiro e Castro, Sócrates acrescentou mais uma categoria às revisões constitucionais, além das ordinárias e extraordinárias.

«José Sócrates apareceu-nos, num sopro primaveril, a inventar um novo modo de revisão constitucional, a revisão constitucional à papo-seco», argumentou.

Isto porque, defendeu, «Sócrates não governava se fosse o mais votado, é preciso ter uma maioria no Parlamento que o apoiasse e manifestamente não tem».

«Também merece o nosso reparo que outro partido apareça a dizer que não governa se não for o partido mais votado», afirmou, considerando que «o único voto seguro seria o voto no CDS porque é o único que não entrega o poder a Sócrates dê por onde der».

«Um voto no PSD nós não sabemos, porque, nestes dois anos, nós funcionámos naquilo que eu chamei um bloco central em regime de beliche, não era lado a lado mas era um em cima e outro em baixo», afirmou.

Lusa/SOL
 
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