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Ao lado de Barack Obama, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, frisou que partilha a angústia sentida pelo povo americano ao confessar que a sua mulher esteve durante 5 horas incontactável em Nova Iorque, no 11 de Setembro.
As confissões de David Cameron surgem numa altura em que se aproxima o 10.º aniversário da tragédia que, conta o Daily Telegraph, foi sentida pelo actual líder do executivo britânico.
A sua mulher, Samantha Cameron, voou para Nova Iorque um dia antes do ataque terrorista às torres gémeas para inaugurar uma sucursal da Smythson, loja de roupa da qual é consultora. A inauguração decorreu no bairro de Manhattan, a poucos quilómetros das torres atingidas pelos aviões desviados por terroristas da al-Qaeda.
«A minha mulher estava em Manhattan no 11 de Setembro e nunca irei esquecer as cinco horas que passei a tentar contactá-la, e ela nunca vai esquecer os nova iorquinos que conheceu nesse dia, ou o espírito de solidariedade que sentiu, e sentimos, desde aquele dia», sublinhou.
David Cameron prosseguiu ao frisar que «com a aproximação do 10.º aniversário [da tragédia]», a população britânica e mundial deveria «lembrar o espírito da cidade [de Nova Iorque] e a simpatia para com aqueles que perderam os seus entes queridos».
As declarações do primeiro-ministro britânico foram proferidas durante uma conferência de imprensa realizada juntamente com Barack Obama, no âmbito da visita do presidente norte-americano ao Reino Unido, antes da cimeira do G8.
SOL