Matapitosboss
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Financial Times elogia trabalho da PT para "reverter a doença da Oi".
“Pode ser difícil encontrar o entusiasmo para um projecto que foi assumido sob pressão. No entanto, se a Portugal Telecom sente isso sobre o seu investimento na Oi, está a fazer um bom trabalho em escondê-lo”. Assim arranca a análise da Lex Column, do Financial Times, à proposta de simplificação do grupo Oi, que a PT anunciou ontem ao mercado.
O FT relembra que a PT entrou na Oi sob a pressão do Governo português, na sequência da venda da Vivo à Telefónica. A Oi “estava uma confusão”, escreve o jornal, frisando que a sua estrutura envolve três empresas cotadas e cinco classes de acções, cada uma delas dividida em acções com e sem direitos de voto.
“Os investidores normais mal podiam compreender onde estava o dinheiro a ser gerado ou para onde estava ele a ir; era quase impossível perceber que classe de acções comprar!”, escreve o FT.
Com a reestruturação ontem anunciada, “a PT arregaçou as suas mangas”, iniciando um projecto que vai simplificar a estrutura da Oi: haverá apenas uma empresa cotada em Bolsa. “O plano ainda precisa de aprovação dos accionistas mas parece ser mais amigável para os accionistas minoritários do que acontecia nas tentativas anteriores de reestruturação, que levaram a lada nenhum.” Aliás, relembra o jornal britânico, as acções subiram entre 7% e 10% depois do anúncio da reestruturação.
O FT relembra que os problemas da OI vão além das questões de governo de sociedades: as receitas e o “cash flow” operacional estão a cair; a sua rede fixa precisa de investimento; e há uma migração de clientes para as redes móveis no Brasil.
“Vai ser preciso tempo para reverter a doença da Oi, com alguma ajuda dos reguladores e muito mais investimento de capital”, conclui no FT. “A Portugal Telecom vai precisar de manter o seu entusiasmo durante vários anos”.
Fonte: Jornal de Negócios
“Pode ser difícil encontrar o entusiasmo para um projecto que foi assumido sob pressão. No entanto, se a Portugal Telecom sente isso sobre o seu investimento na Oi, está a fazer um bom trabalho em escondê-lo”. Assim arranca a análise da Lex Column, do Financial Times, à proposta de simplificação do grupo Oi, que a PT anunciou ontem ao mercado.
O FT relembra que a PT entrou na Oi sob a pressão do Governo português, na sequência da venda da Vivo à Telefónica. A Oi “estava uma confusão”, escreve o jornal, frisando que a sua estrutura envolve três empresas cotadas e cinco classes de acções, cada uma delas dividida em acções com e sem direitos de voto.
“Os investidores normais mal podiam compreender onde estava o dinheiro a ser gerado ou para onde estava ele a ir; era quase impossível perceber que classe de acções comprar!”, escreve o FT.
Com a reestruturação ontem anunciada, “a PT arregaçou as suas mangas”, iniciando um projecto que vai simplificar a estrutura da Oi: haverá apenas uma empresa cotada em Bolsa. “O plano ainda precisa de aprovação dos accionistas mas parece ser mais amigável para os accionistas minoritários do que acontecia nas tentativas anteriores de reestruturação, que levaram a lada nenhum.” Aliás, relembra o jornal britânico, as acções subiram entre 7% e 10% depois do anúncio da reestruturação.
O FT relembra que os problemas da OI vão além das questões de governo de sociedades: as receitas e o “cash flow” operacional estão a cair; a sua rede fixa precisa de investimento; e há uma migração de clientes para as redes móveis no Brasil.
“Vai ser preciso tempo para reverter a doença da Oi, com alguma ajuda dos reguladores e muito mais investimento de capital”, conclui no FT. “A Portugal Telecom vai precisar de manter o seu entusiasmo durante vários anos”.
Fonte: Jornal de Negócios