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Luís Marques Mendes entrou esta noite na campanha de Pedro Passos Coelho para fazer a maior dramatização no apelo ao voto útil no PSD até ao momento.
«Todo o cuidado é pouco. Uma excessiva dispersão de votos no campo não socialista beneficia o infractor, o adversário», avisou o ex-líder social-democrata, acrescentando que «uma eficaz concentração de votos no PSD e em Pedro Passos Coelho é a única forma segura de acabar com este desastre social e com este pesadelo político».
Em noite de casa cheia, no comício de Viseu, Marques Mendes pediu uma «punição política exemplar» para José Sócrates. «A melhor forma de fazer uma punição política exemplar é com um voto forte e maciço na alternativa de Governo», apontou.
Estava dado o mote para a bipolarização do voto no dia 5 de Junho. «Não há terceira via, não há terceira solução», avisou Mendes numa referência óbvia ao CDS.
O ex-líder social-democrata, que teve Passos Coelho como seu vice-presidente no partido, veio ainda dar uma preciosa ajuda ao «amigo de há mais de 20 anos» com o que disse ser o seu «testemunho pessoal», lembrando que é talvez aquele que melhor o conhece politicamente.
«Ao contrário do que alguns pensam, Passos Coelho é uma pessoa muito bem preparada. Não é apenas um jovem bem intencionado, é uma pessoa séria, com uma boa preparação política, com uma boa preparação económica, que conhece muito bem o país e que, sobretudo, tem uma grande preocupação e sensibilidade social», afiançou.
SOL