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PSD: 'Governo pôs em risco Seg. Social e depósitos dos portugueses'

florindo

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Out 11, 2006
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O líder do PSD acusou hoje o Governo de inconsciência por ter colocado em risco as disponibilidades financeiras da Segurança Social e os depósitos dos portugueses ao pedir para que bancos, instituições públicas e Segurança Social comprassem divida pública.

«O Governo pediu aos bancos, às instituições públicas, até à Segurança Social que andasse a comprar divida pública, colocando em risco os depósitos dos portugueses nos bancos e aquilo que são as disponibilidades financeiras da Segurança Social que devem servir para pagar as reformas e as pensões dos portugueses», acusou o líder do PSD, durante um almoço de campanha em Mirandela.

Numa intervenção em que apresentou um conjunto de situações para demonstrar como o Estado gastou «sem critério, sem fazer contas e sem avaliar o impacto das medidas», Passos Coelho sustentou que a «inconsciência foi tal» que o executivo nem «se preocupou em que estes riscos fossem enfrentados por depositantes e contribuintes só para que o Governo não tivesse de dizer que era preciso pedir ajuda».

A este propósito, o líder social-democrata recordou que o Governo «desmentiu de imediato» que a Segurança Social andasse a comprar dívida pública, mas agora esse dado foi confirmado.

«Foi ontem [quarta-feira] público: é verdade, deu ordens à Segurança Social para que comprasse mais dívida pública do que aquela que seria seguro poder comprar», sublinhou, considerando que hoje os portugueses sabem que foi preciso pedir uma ajuda externa de 78 mil milhões de euros porque «durante muitos anos se gastou sem critério».

No seu discurso, o líder do PSD falou ainda sobre a questão das centrais de compras, pedindo justiça em relação àqueles que podem concorrer a essas centrais.

«Nós em Portugal ainda temos uma sociedade com muito privilégios, aqueles que têm grande dimensão são sempre chamados em primeiro lugar, os outros têm de esmagar as suas margens e vender os seus serviços aos maiores», disse, sem concretizar se estava a referir-se a algum caso concreto.

Lusa / SOL
 
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