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RoterTeufel
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Barcelona: Confrontos fazem mais de 100 feridos
Carga policial desaloja protesto
Mais de uma centena de feridos é o balanço dos confrontos ontem registados entre a polícia e as centenas de ‘indignados’ acampados há quase duas semanas na Praça da Catalunha, em Barcelona. A violência teve lugar durante uma operação alegadamente destinada a limpar a praça.
As autoridades asseguram que não pretendiam desalojar os ‘indignados’, parte de um movimento que exige "democracia real". O objectivo era limpar "objectos contundentes", referiu Felip Puig, responsável do Interior do governo autónomo catalão, como postes de tendas e cordas, que pudessem lesar as pessoas durante a festa da eventual vitória, hoje, do Barcelona na final da Liga dos Campeões.
A chegada de 300 polícias originou um apelo à resistência. Os 400 acampados pediram apoio a milhares de pessoas concentradas nas ruas vizinhas.
A polícia disparou balas de borracha e agrediu à bastonada manifestantes que, alegadamente, impediam a entrada de 20 camiões do lixo, ao que alguns manifestantes responderam com pedradas. A violência deixou 127 feridos. Terminada a limpeza, o número de acampados na praça aumentou.
EMPRESÁRIOS DE MADRID EXIGEM ACÇÃO DE FORÇA
Organizações de empresários e comerciantes de Madrid exigem ao governo do primeiro-ministro José Rodríguez Zapatero uma actuação "urgente e definitiva" para desalojar os ‘indignados’ que ocupam a Puerta del Sol, na capital espanhola. Arturo Fernández, presidente da Câmara de Comércio de Madrid, deu como exemplo a intervenção da polícia em Barcelona e criticou o governo por não resolver "uma situação insustentável" para os comerciantes com negócios na praça madrilena. O Partido Popular (PP), líder da Oposição, exige também uma actuação das autoridades. Francisco Granados, secretário--geral do PP madrileno, considerou que o protesto dos ‘indignados’ "degenerou e tornou-se quase um bairro de lata" no centro da cidade.
C. da Manha
Carga policial desaloja protesto
Mais de uma centena de feridos é o balanço dos confrontos ontem registados entre a polícia e as centenas de ‘indignados’ acampados há quase duas semanas na Praça da Catalunha, em Barcelona. A violência teve lugar durante uma operação alegadamente destinada a limpar a praça.
As autoridades asseguram que não pretendiam desalojar os ‘indignados’, parte de um movimento que exige "democracia real". O objectivo era limpar "objectos contundentes", referiu Felip Puig, responsável do Interior do governo autónomo catalão, como postes de tendas e cordas, que pudessem lesar as pessoas durante a festa da eventual vitória, hoje, do Barcelona na final da Liga dos Campeões.
A chegada de 300 polícias originou um apelo à resistência. Os 400 acampados pediram apoio a milhares de pessoas concentradas nas ruas vizinhas.
A polícia disparou balas de borracha e agrediu à bastonada manifestantes que, alegadamente, impediam a entrada de 20 camiões do lixo, ao que alguns manifestantes responderam com pedradas. A violência deixou 127 feridos. Terminada a limpeza, o número de acampados na praça aumentou.
EMPRESÁRIOS DE MADRID EXIGEM ACÇÃO DE FORÇA
Organizações de empresários e comerciantes de Madrid exigem ao governo do primeiro-ministro José Rodríguez Zapatero uma actuação "urgente e definitiva" para desalojar os ‘indignados’ que ocupam a Puerta del Sol, na capital espanhola. Arturo Fernández, presidente da Câmara de Comércio de Madrid, deu como exemplo a intervenção da polícia em Barcelona e criticou o governo por não resolver "uma situação insustentável" para os comerciantes com negócios na praça madrilena. O Partido Popular (PP), líder da Oposição, exige também uma actuação das autoridades. Francisco Granados, secretário--geral do PP madrileno, considerou que o protesto dos ‘indignados’ "degenerou e tornou-se quase um bairro de lata" no centro da cidade.
C. da Manha