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Galp deve aumentar administradores de 17 para 21

florindo

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Os accionistas da Galp reúnem-se segunda-feira numa assembleia-geral em que deverá ser aprovado um aumento do número de administradores de 17 para 21, mas em que ficará de fora a escolha de um novo presidente-executivo.

A Amorim Energia e a Eni, que no conjunto detêm 66,68 por cento do capital da petrolífera, propuseram a 11 de Maio "fixar em 21 o número de membros do Conselho de Administração para o triénio 2011-2013".

Os dois principais accionistas da Galp têm surgido recentemente nas notícias devido ao alegado desentendimento quanto à continuidade (ou não) de Manuel Ferreira de Oliveira como presidente-executivo da empresa.

Ferreira de Oliveira, que terminou mandato no final do ano passado (mantendo-se em funções até à AG), já manifestou disponibilidade para continuar, mas parece não reunir consenso entre os principais accionistas.

No início do mês, o Diário Económico noticiou que os italianos da ENI apresentaram formalmente uma proposta para que fosse o alemão Jochen Weise a presidir à Galp. O jornal escreveu que "o nome do gestor foi formalmente proposto à Amorim Energia [...], por carta, com data de 18 de Abril".

Já Américo Amorim, que controla a holding Amorim Energia, apoiará a recondução de Ferreira de Oliveira.

A falta de consenso nesta matéria levou mesmo à anulação do ponto de agenda da convocatória da AG que falava em "eleição dos Órgãos Sociais para o mandato 2011-2013". De acordo com uma adenda à convocatória divulgada pela CMVM, o ponto 6 foi considerado "prejudicado" e como tal "retirado".

Este ponto foi substituído por deliberações sobre a eleição da mesa da assembleia geral, da comissão de remunerações, do conselho fiscal, do Revisor Oficial de Contas e sobre o número de administradores.

Segundo as propostas dos acionistas divulgadas na CMVM, Daniel Proença de Carvalho continuará a ser o presidente da Mesa da Assembleia Geral, a Caixa Geral de Depósitos presidirá à Comissão de Remunerações (com Amorim Energia e ENI a designarem vogais) e Daniel Bessa presidirá ao Conselho Fiscal.

Esta reunião surge num momento em que já não está em vigor na Galp Energia uma cláusula do acordo parassocial que mantinha o equilíbrio de poderes na petrolífera. A cláusula impedia a Eni, a Amorim Energia e o Estado (7 por cento da Parpública e 1 por cento da CGD) de alterarem as respectivas participações.

Ainda antes do fim da cláusula, e já depois, foram várias as notícias de movimentações dos accionistas no sentido de comprarem a participação da ENI. A Petrobras negociou a compra até ao início de Fevereiro, quando anunciou oficialmente ter desistido do negócio.

No outro lado da mesa estão os angolanos da Sonangol, cujo presidente, Manuel Vicente, já afirmou que pretende ter uma participação directa na Galp, contrariando informações sobre a intenção de um aumento da sua participação indirecta através da Amorim Energia.

A Sonangol detém uma participação indirecta de cerca de 15 por cento no capital da Galp Energia, por via dos 45 por cento que detém na Amorim Energia (através da offshore Esperanza).

Lusa/SOL
 
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