Matapitosboss
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Empresa de Nuno Vasconcellos comprou acções na véspera do desconto do dividendo e agora vai beneficiar de uma tributação fiscal mais favorável. A Ongoing é agora o maior accionista português da PT, depois de ter investido 250 milhões de euros na empresa.
(actualiza com mais informação e declarações de Nuno Vasconcellos à Bloomberg)
A Portugal Telecom anunciou hoje que a Ongoing passou a controlar mais de 10% do capital da empresa, depois de ter comprado 29.695.000 acções da PT no passado dia 31 de Maio.
Este reforço de posição custou à Ongoing 250 milhões de euros, disse Nuno Vasconcellos (na foto) à Bloomberg, explicando que o objectivo de ser um dos maiores accionistas da PT “foi a nossa estratégia desde o princípio”.
Com a compra destes títulos, equivalentes a 3,31% do capital da empresa, a Ongoing passou a controlar 10,05% da Portugal Telecom, o que lhe garante o estatuto de segundo maior accionista da operadora, só atrás da Capital Research and Management.
Deste modo, a Ongoing passou a ser o maior accionista português da PT, superando o Banco Espírito Santo, que em Janeiro deste ano tinha reforçado para 10,03% na PT.
Na entrevista à Bloomberg, Vasconcellos adiantou que o reforço na PT foi financiado com bancos fora de Portugal. A PT “é uma empresa com muita liquidez, e tem um bom balanço”, disse o gestor, afirmando que “é este tipo de empresas onde queremos investir”.
Adiantando que está a ser reforçado o núcleo de accionistas da PT, Vasconcellos diz que a entrada da Oi no capital da PT é “bem-vinda”e afirmou que o timing do reforço “é uam, coincidência”.
Dado ter agora uma posição acima de 10% na PT, a Ongoing irá beneficiar de um enquadramento fiscal mais favorável.
A partir deste ano, as empresas deixam de beneficiar da eliminação da dupla tributação económica sobre dividendos de participações inferiores a 10% do capital. Já as participações acima de 10% escapam a este agravamento de IRC.
As empresas passam a pagar um imposto que pode ascender a um máximo de 29% sobre os dividendos recebidos. Esta tributação tem em consideração uma taxa de IRC de 25%, 1,5% de derrama e mais 2,5% caso as empresas apresentem lucros superiores a 2,5 milhões de euros.
O reforço da Ongoing foi efectuado a 27 de Maio, dias antes da Portugal Telecom passar a negociar em bolsa sem direito ao dividendo que vai pagar na próxima semana.
A Ongoing, depois deste reforço, passou a deter 90.111.159 acções da PT, que representam 10,05% do capital.
Fonte: Jornal de Negócios
(actualiza com mais informação e declarações de Nuno Vasconcellos à Bloomberg)
A Portugal Telecom anunciou hoje que a Ongoing passou a controlar mais de 10% do capital da empresa, depois de ter comprado 29.695.000 acções da PT no passado dia 31 de Maio.
Este reforço de posição custou à Ongoing 250 milhões de euros, disse Nuno Vasconcellos (na foto) à Bloomberg, explicando que o objectivo de ser um dos maiores accionistas da PT “foi a nossa estratégia desde o princípio”.
Com a compra destes títulos, equivalentes a 3,31% do capital da empresa, a Ongoing passou a controlar 10,05% da Portugal Telecom, o que lhe garante o estatuto de segundo maior accionista da operadora, só atrás da Capital Research and Management.
Deste modo, a Ongoing passou a ser o maior accionista português da PT, superando o Banco Espírito Santo, que em Janeiro deste ano tinha reforçado para 10,03% na PT.
Na entrevista à Bloomberg, Vasconcellos adiantou que o reforço na PT foi financiado com bancos fora de Portugal. A PT “é uma empresa com muita liquidez, e tem um bom balanço”, disse o gestor, afirmando que “é este tipo de empresas onde queremos investir”.
Adiantando que está a ser reforçado o núcleo de accionistas da PT, Vasconcellos diz que a entrada da Oi no capital da PT é “bem-vinda”e afirmou que o timing do reforço “é uam, coincidência”.
Dado ter agora uma posição acima de 10% na PT, a Ongoing irá beneficiar de um enquadramento fiscal mais favorável.
A partir deste ano, as empresas deixam de beneficiar da eliminação da dupla tributação económica sobre dividendos de participações inferiores a 10% do capital. Já as participações acima de 10% escapam a este agravamento de IRC.
As empresas passam a pagar um imposto que pode ascender a um máximo de 29% sobre os dividendos recebidos. Esta tributação tem em consideração uma taxa de IRC de 25%, 1,5% de derrama e mais 2,5% caso as empresas apresentem lucros superiores a 2,5 milhões de euros.
O reforço da Ongoing foi efectuado a 27 de Maio, dias antes da Portugal Telecom passar a negociar em bolsa sem direito ao dividendo que vai pagar na próxima semana.
A Ongoing, depois deste reforço, passou a deter 90.111.159 acções da PT, que representam 10,05% do capital.
Fonte: Jornal de Negócios