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Autoridades birmanesas prendem manifestantes em canis, diz AI

maioritelia

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Ago 1, 2008
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As autoridades birmanesas prenderam em canis manifestantes detidos por protestar contra o regime, denunciou hoje a Amnistia Internacional (AI) em comunicado.
Sete presos, entre os quais dois monges budistas que decretaram greve de fome na prisão de Insein, na cidade de Yangon, ficaram em jaulas de cães militares entre os dias 24 e 26 de Maio, segundo a organização de defesa dos direitos humanos.

«Os detidos estão a ser submetidos pelas autoridades birmanesas a um novo caso de total desprezo pelos direitos humanos mais básicos», criticou Benjamin Zawacki, especialista da AI no país asiático.

«As autoridades de Mianmar devem pôr fim imediatamente aos maus-tratos a presos e todos os funcionários responsáveis devem ser suspensos e processados», declarou Zawacki.

Um preso político que ficou nesses canis denunciou que estava cheio de percevejos e cheirava a esgoto, enquanto outros se queixaram de terem sido privados de água e comida.


Pelo menos três presas políticas começaram uma greve de fome no dia 17 de Maio para protestar pela decisão do governo de reduzir somente em um ano todas as condenações. Cinco dias depois, juntaram-se a outros 22 presos políticos, que protestaram contra as condições de prisão.

A 24 de Maio, Aaung Kyaw Soe, Nyi Nyi Tun, Soe Moe Tun, Zaw Tun Naing e dois monges budistas, U Vithoddy e U Yavat foram levados para esses canis.

As celas medem três metros de comprimento por dois de largura, não têm janelas nem casas de banho. Também não há camas e nem sequer uma esteira.

Por outro lado, um grupo de presos políticos da penitenciária de Kale, no norte do país, assinaram uma petição na qual reivindicam melhorias nas condições prisionais.

Entre os seus signatários figuram o monge e militante dos direitos humanos U Gambira, condenado a 68 anos de prisão pelo seu papel nas manifestações a favor das reformas de Agosto e Setembro de 2007.


dd.
 
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