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Forças de segurança matam mais 70 civis

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RoterTeufel

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Revolta - Repressão na Síria já vitimou mais de mil pessoas desde meados de Março
Forças de segurança matam mais 70 civis

Pelo menos 70 pessoas foram mortas na passada sexta-feira pelas forças de segurança sírias, na cidade de Hama, naquele que foi já considerado um dos dias mais sangrentos da revolta contra o regime do presidente Bashir Al-Assad.

Forças de segurança voltaram a usar balas verdadeiras para dispersar os manifestantes anti-regime em Hama, no Norte do país, matando dezenas de pessoas. Foi nesta cidade que Hafez Al-Assad, pai do actual presidente, esmagou há 29 anos a revolta contra a família Assad, membros da minoria alouíta na grande sunita Síria. Foram mortas então 30 mil pessoas e a cidade arrasada.

Mas a revolta alarga-se a várias outras regiões do país, incluindo à capital, Damasco, e a Rastan, no centro do país, onde as forças da ordem terão morto pelo menos sete pessoas.

As manifestações de sexta-feira, que juntaram dezenas de milhares de pessoas, foram consideradas as mais participadas desde o início do movimento de protesto contra o governo do presidente Assad, em meados de Março. Segundo a oposição, a repressão já matou mais de 1100 pessoas, número já confirmado pelas Nações Unidas.

Ontem, nas cerimónias fúnebres das vítimas de Hama estiveram mais de 100 mil pessoas. Os funerais decorreram sem a presença de agentes das forças de segurança.

O novo banho de sangue surgiu escassos dias depois de Assad ter anunciado reformas, oferecendo amnistia a presos políticos e um "diálogo nacional". Para os opositores, tratou-se de mera ‘cosmética’ do regime, que continua a enviar os tanques para esmagar a população.

EUA, UE e Austrália impuseram sanções à Síria mas, sublinham os líderes oposicionistas, a relutância num envolvimento mais intenso na revolta no país aliado de Teerão, condiciona a pressão da comunidade internacional ao regime.



C. da Manha
 
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