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CIP: prioridade ao crédito às empresas e justiça eficaz

florindo

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O presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP) defendeu hoje que o novo Governo deverá dar prioridade a políticas que facilitem o acesso ao crédito das empresas, que tornem a Justiça mais eficaz e que garantam o respeito pelos prazos.

«Se tivesse de sugerir ao Governo prioridades nas suas políticas, destacaria estas 3 medidas: acesso facilitado ao crédito às empresas e a um custo consentâneo, justiça mais rápida e mais eficaz e respeito pelos prazos de pagamento contratualizados», disse à Lusa António Saraiva.

O responsável da Confederação admitiu que irá apresentar ao novo Governo – formado na sequência da vitória do PSD nas eleições legislativas de domingo - algumas medidas para incentivar o crescimento económico.

Entre as propostas, António Saraiva avançou com a necessidade de serem adoptadas «medidas para acesso ao crédito por parte das empresas e a reafectação de verbas do QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional] que não foi utilizadas nas obras públicas que se anteviam, como o aeroporto e o TGV», acrescentando que «há cerca de 21 mil milhões de euros que devem ser redireccionados para apoios às pequenas e médias empresas».

Por outro lado, avançou, «parte da ajuda externa ao sistema bancário deve, de igual modo, ser canalizada para as sociedade de garantia mútua para que estas tenham condições para fazer chegar às empresas verbas a um custo mais consentâneo com as suas possibilidades».

Para o presidente da CIP, o resultado das eleições legislativas permite que o novo Governo tenha condições para «promover um conjunto de iniciativas e reformas para que Portugal comece finalmente a gerar crescimento económico e a resolver os problemas que hoje nos limitam: o elevado desemprego e o desajustamento das contas públicas».

Por isso, sublinhou, a CIP fará «tudo enquanto parceiro social para de uma forma responsável, em sede de concertação social, promovermos um amplo acordo social para o desenvolvimento».

Acordo que António Saraiva considera tão necessário como a estabilidade política.

«Vamos ter, no mínimo, 3 anos duros. Temos que encontrar uma base bipartida - entre empregadores e sindicatos - para promovermos, também ao nível das relações de trabalho, as reformas que se impõem», concluiu.

SOL
 
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