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Mais altos níveis de segurança em centrais atómicas

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RoterTeufel

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Medidas de 33 países
Mais altos níveis de segurança em centrais atómicas

As autoridades de regulação nuclear de 33 países comprometeram-se esta quarta-feira a aplicar nas centrais nucleares que supervisionam "os mais altos níveis de segurança", com a aplicação das lições da catástrofe de Fukushima, Japão.

"A segurança (das centrais) será melhor que nunca depois de Fukushima", sublinhou o director da Agência da Energia Nuclear (AEN) da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), Luís Echávarri, em conferência de imprensa durante a reunião em Paris, em que participaram membros do G8 e do G20.

Echávarri adiantou que se vai avançar em questões mais políticas, como a revisão da regulamentação internacional sobre os parâmetros de segurança nuclear, não só com a conferência ministerial da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) em finais do mês em Viena mas também através da conferência do próximo ano sobre a convenção para a energia nuclear.

Tanto o director da AEN como os presidentes das agências de segurança dos Estados Unidos, França e Reino Unido, presentes na conferência de imprensa, não deram importância à falta de consenso em relação à não obrigatoriedade da intervenção de especialistas internacionais nas revisões que cada país vá fazer das suas centrais atómicas.

Echávarri sublinhou que não compreende "porque é que se deve desconfiar" das autoridades de regulação nacionais. O responsável da OCDE referiu ainda que apenas as autoridades de cada país são juridicamente responsáveis pelas respectivas normas estatais, o que não podia ocorrer com um organismo internacional.

Tanto os reguladores que compareceram perante os jornalistas como Echávarri evitaram criticar as autoridades nipónicas pela gestão da crise nuclear, ao destacar as dificuldades que tiveram de enfrentar, e sublinharam que o governo japonês "está a fazer o melhor que pode".


C. da Manha
 
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