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A defesa de Francisco Leitão ("rei Ghob") pediu esta segunda-feira no Tribunal de Peniche a absolvição do arguido do crime de simulação de furto de uma máquina, enquanto o Ministério Público considerou que há provas para condená-lo.
Nas alegações finais, o advogado de defesa, Fernando Carvalhal, optou por pedir a absolvição do arguido, ao sustentar que Francisco Leitão foi vítima de burla qualificada, crime que aos seus olhos foi considerado um roubo, após mais de um mês de tentativas para reaver o dinheiro resultante da venda do equipamento.
"Penso que a investigação andou mal ao não ter requalificado o processo para o tipo de crime adequado e de ter seguido a parte mais fácil, ao inverter a situação", disse perante a juíza Vanda Miguel.
Em Janeiro de 2009, Francisco Leitão decidiu vender uma máquina giratória por 15 mil euros a outro homem, que lhe pagou com um cheque que, mais tarde, veio a verificar que não tinha cobertura bancária e cuja assinatura tinha sido falsificada.
Francisco Leitão acabou por apresentar queixa contra desconhecidos por furto da máquina na GNR de Peniche, em vez de se dar como vítima de um crime de burla qualificada.
O auto-intitulado "rei Ghob", 42 anos, está assim acusado de ter simulado o crime, incorrendo numa pena que pode chegar a um ano de prisão ou multa equivalente.
Fernando Carvalhal criticou ainda a justiça, ao afirmar que se está a "retroceder para pré-juízos negativos" do arguido, preso preventivamente à ordem de outro processo do tribunal de Torres Vedras (ainda em fase de inquérito), em que está indiciado do triplo homicídio de três jovens.
Já a magistrada do MP, Luisa Trejaut, considerou que "está plenamente provado o crime" de que vinha a ser acusado e pediu a "condenação" do arguido, que acusou de ter posto a "máquina da justiça a funcionar em vão".
A leitura do acórdão está agendada para dia 21.
O "rei Ghob" ficou conhecido no ano passado quando foi detido pela Polícia Judiciária por suspeitas de homicídio de três jovens com idades entre 16 e 20 anos.
Jornal de Notícias
Nas alegações finais, o advogado de defesa, Fernando Carvalhal, optou por pedir a absolvição do arguido, ao sustentar que Francisco Leitão foi vítima de burla qualificada, crime que aos seus olhos foi considerado um roubo, após mais de um mês de tentativas para reaver o dinheiro resultante da venda do equipamento.
"Penso que a investigação andou mal ao não ter requalificado o processo para o tipo de crime adequado e de ter seguido a parte mais fácil, ao inverter a situação", disse perante a juíza Vanda Miguel.
Em Janeiro de 2009, Francisco Leitão decidiu vender uma máquina giratória por 15 mil euros a outro homem, que lhe pagou com um cheque que, mais tarde, veio a verificar que não tinha cobertura bancária e cuja assinatura tinha sido falsificada.
Francisco Leitão acabou por apresentar queixa contra desconhecidos por furto da máquina na GNR de Peniche, em vez de se dar como vítima de um crime de burla qualificada.
O auto-intitulado "rei Ghob", 42 anos, está assim acusado de ter simulado o crime, incorrendo numa pena que pode chegar a um ano de prisão ou multa equivalente.
Fernando Carvalhal criticou ainda a justiça, ao afirmar que se está a "retroceder para pré-juízos negativos" do arguido, preso preventivamente à ordem de outro processo do tribunal de Torres Vedras (ainda em fase de inquérito), em que está indiciado do triplo homicídio de três jovens.
Já a magistrada do MP, Luisa Trejaut, considerou que "está plenamente provado o crime" de que vinha a ser acusado e pediu a "condenação" do arguido, que acusou de ter posto a "máquina da justiça a funcionar em vão".
A leitura do acórdão está agendada para dia 21.
O "rei Ghob" ficou conhecido no ano passado quando foi detido pela Polícia Judiciária por suspeitas de homicídio de três jovens com idades entre 16 e 20 anos.
Jornal de Notícias