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RoterTeufel
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Cumpridos 24 mandatos judiciais em Lisboa, Almada e Samora Correia
SEF desmantela rede que facilitava imigração ilegal
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) desencadeou, na terça-feira, uma operação com objectivo de cumprir vinte e quatro mandados judiciais na área de Lisboa, Almada e Samora Correia, para detenção de seis suspeitos, bem como a realização de buscas em doze domicílios, um armazém, dois estabelecimentos e em três viaturas.
De acordo com comunicado enviado pelo SEF, a operação foi desenvolvida em conjunto com outros países europeus sobre a égide do Eurojust e da Europol, com vista ao desmantelamento de uma rede criminosa que se dedicava à falsificação e contrafacção de documentos que serviriam para facilitar a permanência ilegal em território nacional de inúmeros cidadãos estrangeiros.
A organização era liderada em Portugal por dois cidadãos estrangeiros e um português, contando com o apoio de passadores, falsificadores e angariadores, utilizando diversas casas de passagem, podendo assim defraudar a legislação e proporcionar a obtenção de autorizações de residência sob falsas condições.
Por cada 'pacote de legalização', era exigido um valor que podia variar entre os seis e os oito mil euros.
Em causa nesta complexa investigação, que decorre há alguns meses, está a prática de crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação ou contrafacção de documento, branqueamento, entre outros de natureza fiscal, visando em exclusivo a obtenção de elevados lucros.
Da operação resultou a detenção dos seis principais suspeitos e a recolha de prova documental, que consolidou as suspeitas existentes.
Entre o material apreendido, conta-se um abundante número de documentos originais e fotocópias, tudo de e para cidadãos estrangeiros que na sua maioria se fixaram em outros países europeus em situação irregular e que foram angariados por esta organização para tentarem uma legalização fraudulenta em Portugal.
Para além de passaportes ressaltam ainda inúmeros contratos de trabalho, declarações de conveniência de descontos e impostos, atestados de residência relativos às moradas das diversas casas de passagem da organização, e ainda agendas com anotações, elevados montantes em numerário e comprovativos de movimentos bancários extremamente avultados e também inúmeros comprovativos de correspondência postal e de passagens aéreas e terrestres de e para vários países europeus, tudo a comprovar definitivamente a ligação dos arguidos detidos entre si e com os demais suspeitos da rede.
Foi ainda apreendido equipamento informático e telemóveis com conteúdos relacionados com os ilícitos sob investigação.
Para além dos seis arguidos detidos, foi ainda constituído mais um arguido e identificados cerca de 50 cidadãos estrangeiros em situação irregular.
Os detidos serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa esta quarta-feira para interrogatório judicial para eventual aplicação de medidas de coacção.
C. da Manha
SEF desmantela rede que facilitava imigração ilegal
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) desencadeou, na terça-feira, uma operação com objectivo de cumprir vinte e quatro mandados judiciais na área de Lisboa, Almada e Samora Correia, para detenção de seis suspeitos, bem como a realização de buscas em doze domicílios, um armazém, dois estabelecimentos e em três viaturas.
De acordo com comunicado enviado pelo SEF, a operação foi desenvolvida em conjunto com outros países europeus sobre a égide do Eurojust e da Europol, com vista ao desmantelamento de uma rede criminosa que se dedicava à falsificação e contrafacção de documentos que serviriam para facilitar a permanência ilegal em território nacional de inúmeros cidadãos estrangeiros.
A organização era liderada em Portugal por dois cidadãos estrangeiros e um português, contando com o apoio de passadores, falsificadores e angariadores, utilizando diversas casas de passagem, podendo assim defraudar a legislação e proporcionar a obtenção de autorizações de residência sob falsas condições.
Por cada 'pacote de legalização', era exigido um valor que podia variar entre os seis e os oito mil euros.
Em causa nesta complexa investigação, que decorre há alguns meses, está a prática de crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação ou contrafacção de documento, branqueamento, entre outros de natureza fiscal, visando em exclusivo a obtenção de elevados lucros.
Da operação resultou a detenção dos seis principais suspeitos e a recolha de prova documental, que consolidou as suspeitas existentes.
Entre o material apreendido, conta-se um abundante número de documentos originais e fotocópias, tudo de e para cidadãos estrangeiros que na sua maioria se fixaram em outros países europeus em situação irregular e que foram angariados por esta organização para tentarem uma legalização fraudulenta em Portugal.
Para além de passaportes ressaltam ainda inúmeros contratos de trabalho, declarações de conveniência de descontos e impostos, atestados de residência relativos às moradas das diversas casas de passagem da organização, e ainda agendas com anotações, elevados montantes em numerário e comprovativos de movimentos bancários extremamente avultados e também inúmeros comprovativos de correspondência postal e de passagens aéreas e terrestres de e para vários países europeus, tudo a comprovar definitivamente a ligação dos arguidos detidos entre si e com os demais suspeitos da rede.
Foi ainda apreendido equipamento informático e telemóveis com conteúdos relacionados com os ilícitos sob investigação.
Para além dos seis arguidos detidos, foi ainda constituído mais um arguido e identificados cerca de 50 cidadãos estrangeiros em situação irregular.
Os detidos serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa esta quarta-feira para interrogatório judicial para eventual aplicação de medidas de coacção.
C. da Manha