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Guerra civil
Barack Obama apela para cessar-fogo no Sudão
O Presidente norte-americano apelou esta quarta-feira às partes rivais no Sudão para cessarem as hostilidades que ameaçam o acordo de paz que acabou com a guerra civil, quando faltam três semanas para a prevista independência do Sul do país.
"Não existe solução militar", declarou Barack Obama numa mensagem áudio gravada para a rádio pública norte-americana destinada ao estrangeiro, Voz da América. "Os líderes do Sudão e do Sul do Sudão devem estar à altura das suas responsabilidades.
O governo do Sudão deve evitar qualquer nova escalada do conflito terminando imediatamente as acções militares, incluindo os bombardeamentos aéreos, as deslocações forçadas da população e as medidas de intimidação", disse o presidente norte-americano.
Segundo Obama, "chegou a hora dos dirigentes sudaneses, do Norte e do Sul, escolherem a paz". Na terça-feira, o Departamento de Estado ameaçou o governo sudanês de interromper o processo de "normalização" das relações entre os dois países se a "escalada" de violência continuasse no Kordofan-sul, província onde se defrontam desde 5 de Junho as forças armadas do poder central em Cartum, ajudadas por milícias pró-governamentais, e as forças sulistas do Exército Popular de Libertação do Sudão.
Este estado, o único com petróleo no Norte, foi campo de batalha durante a guerra civil entre o Norte e o Sul (1983-2005).
As duas partes disputam, por outro lado, o enclave de Abyei, na fronteira entre o Norte e o Sul, onde as tropas nortistas apoiadas por blindados entraram a 21 de Maio, em resposta a um ataque contra uma coluna do exército, onde morreram pelo menos 22 soldados nortistas.
"Hoje dirijo-me directamente aos dirigentes sudaneses. Devem saber que se cumprirem as vossas obrigações e optarem pela paz, os Estados Unidos manterão a promessa de normalizar as relações", disse Obama.
"Ao contrário, os que violam as suas obrigações internacionais enfrentarão a pressão e um isolamento acrescido e deverão ser responsabilizados pelas suas acções", acrescentou.
C. da Manha
Barack Obama apela para cessar-fogo no Sudão
O Presidente norte-americano apelou esta quarta-feira às partes rivais no Sudão para cessarem as hostilidades que ameaçam o acordo de paz que acabou com a guerra civil, quando faltam três semanas para a prevista independência do Sul do país.
"Não existe solução militar", declarou Barack Obama numa mensagem áudio gravada para a rádio pública norte-americana destinada ao estrangeiro, Voz da América. "Os líderes do Sudão e do Sul do Sudão devem estar à altura das suas responsabilidades.
O governo do Sudão deve evitar qualquer nova escalada do conflito terminando imediatamente as acções militares, incluindo os bombardeamentos aéreos, as deslocações forçadas da população e as medidas de intimidação", disse o presidente norte-americano.
Segundo Obama, "chegou a hora dos dirigentes sudaneses, do Norte e do Sul, escolherem a paz". Na terça-feira, o Departamento de Estado ameaçou o governo sudanês de interromper o processo de "normalização" das relações entre os dois países se a "escalada" de violência continuasse no Kordofan-sul, província onde se defrontam desde 5 de Junho as forças armadas do poder central em Cartum, ajudadas por milícias pró-governamentais, e as forças sulistas do Exército Popular de Libertação do Sudão.
Este estado, o único com petróleo no Norte, foi campo de batalha durante a guerra civil entre o Norte e o Sul (1983-2005).
As duas partes disputam, por outro lado, o enclave de Abyei, na fronteira entre o Norte e o Sul, onde as tropas nortistas apoiadas por blindados entraram a 21 de Maio, em resposta a um ataque contra uma coluna do exército, onde morreram pelo menos 22 soldados nortistas.
"Hoje dirijo-me directamente aos dirigentes sudaneses. Devem saber que se cumprirem as vossas obrigações e optarem pela paz, os Estados Unidos manterão a promessa de normalizar as relações", disse Obama.
"Ao contrário, os que violam as suas obrigações internacionais enfrentarão a pressão e um isolamento acrescido e deverão ser responsabilizados pelas suas acções", acrescentou.
C. da Manha