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A candidatura de António José Seguro ao cargo de secretário-geral do PS criticou a integração e o papel de porta-voz desempenhados por Francisco Assis na delegação dos socialistas que hoje foi recebida pelo Presidente da República.
«Era bom que nenhum candidato [à liderança do PS] tivesse ido ao Palácio de Belém», declarou à agência Lusa o deputado socialista Miguel Laranjeiro, um dos principais membros do núcleo político da candidatura de António José Seguro.
Francisco Assis, tal como António José Seguro candidato à liderança dos socialistas, representou esta manhã formalmente o PS em Belém no conjunto de audiências com o chefe de Estado para a formação do novo Governo.
Mais do que as posições assumidas no final da reunião com Cavaco Silva por Francisco Assis – uma delas até gerou controvérsia com o secretário nacional do PS para as Relações Internacionais, José Lello, por causa dos votos do Rio de Janeiro -, a candidatura de António José Seguro critica a inclusão de Assis na delegação, quando o Secretariado Nacional dos socialistas tem 11 membros e, como tal, poderia ter escolhido outros elementos.
Miguel Laranjeiro fez também questão de frisar à agência Lusa que a candidatura de António José Seguro irá aceitar debates públicos antes das eleições directas de 22 e 23 de Julho, embora a preocupação cimeira do ex-ministro de António Guterres «seja o diálogo com os militantes».
A candidatura de Seguro, de acordo com fontes que lhe são próximas, quer evitar «a proliferação excessiva de debates», preferindo nesta matéria adoptar uma atitude «selectiva».
Lusa/SOL