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Maioria dos concelhos tem mais que um hospital público

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Distribuição de tarefas entre médicos, enfermeiros e profissionais técnicos poderá ser alterada, explica Jorge Simões, que preside à Entidade Reguladora da Saúde.

Mais de metade dos 278 concelhos do continente têm mais que um hospital financiado pelo Serviço Nacional de Saúde. O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), Jorge Simões, afirma que o assunto pode ser alterado e que serão precisos estudos para confirmar o excesso de oferta.


Ainda assim, Jorge Simões defende que, na actual situação do país, o encerramento de alguns pequenos hospitais pode ser uma medida eficaz que a população e os autarcas têm obrigação de entender, também por questões de segurança nos serviços prestados.

“As pessoas sabem que o essencial é ter uma rede pública de cuidados de saúde que lhes preste os cuidados necessários. Portanto, o facto de fecharem meia dúzia pequeníssimos hospitais em concelhos que já têm respostas de dois ou três hospitais é evidente que isso não vai causar problemas graves às pessoas. É importante que os autarcas conheçam em pormenor essas intenções e que se fale calmamente com eles e compreenderão certamente, porque são tão patriotas como nós, que são medidas importantes”, sustenta Jorge Simões.

A racionalização da rede hospitalar é uma das medidas previstas no memorando da troika para a saúde. O presidente da ERS considera que a medida é viável, bem como a auto-sustentabilidade da ADSE ou mesmo o fim dos subsistemas públicos de saúde.

“Julgo que, estrategicamente, a ADSE deve ser uma de duas coisas: ou acabar, se for essa a vontade dos seus beneficiários, ou então transformar-se num seguro social financiado apenas pelos funcionários públicos”, considera o presidente da ERS.

Ao nível das profissões da saúde, Jorge Simões defende que, quando faltam médicos de família e sobram enfermeiros, é altura de pensar na transferência de algumas tarefas: “Pensámos numa combinação diferente das profissões, neste caso médicos e enfermeiros, mas podia ser de outras profissões, como fisioterapeutas e outras profissões técnicas, pensando que algumas tarefas podem ser desempenhadas por outros profissionais não médicos, sem perda de qualidade, nem perda de prestígio para um ou para outro.”

Jorge Simões apresentou estas e outras posições numa conferência do Instituto Nacional da Administração, onde se debateu como passar à prática as medidas da troika para o sector da saúde.

Fonte: RR
 
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