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Marcha do Orgulho Gay defende direitos de LGBT

florindo

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A Marcha do Orgulho Gay regressa hoje às ruas de Lisboa em defesa dos direitos das pessoas lésbicas, gay, bissexuais e transgénero (LGBT) e, este ano, pretende também alertar sobre as questões da parentalidade.

O objectivo da marcha, que vai na 12.ª edição, é «dar mais passos na luta contra a discriminação em função da orientação sexual e identidade de género, nomeadamente no reconhecimento da parentalidade aos mais diversos níveis», envolvendo questões como a adopção, co-adopção e procriação medicamente assistida, disse à agência Lusa Paulo Côrte-Real, presidente da ILGA Portugal (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero), uma das instituições organizadoras da iniciativa.

Sobre a parentalidade, o responsável lembrou que as famílias LGBT são uma realidade e que as crianças que estão no seio dessas famílias «exigem exactamente a mesma protecção que é dada às demais».

«É nossa obrigação e é nossa responsabilidade garantir essa protecção e isso passa por reconhecer as famílias que existem e por atribuir, naturalmente, reconhecimento legal a essas famílias», defendeu.

O presidente da ILGA Portugal lembrou que a Marcha do Orgulho Gay é feita para «celebrar» a igualdade, a liberdade e a solidariedade, que são os motes do evento deste ano.

Côrte-Real salientou que a iniciativa é aberta a todas as pessoas que «se revêem naqueles valores, valores que são comuns a todos e que é fundamental promover».

No entanto, na semana passada, a associação de defesa dos direitos dos homossexuais, bissexuais e transgénero Opus Gay voltou a criticar a organização da marcha, afirmando-se «sistematicamente» afastada da iniciativa.

Críticas desvalorizadas por Côrte-Real: «As organizações não são convidadas para participar na marcha, elas simplesmente vão», disse.

Este ano, a marcha sai do Príncipe Real, passa pela rua D. Pedro V, rua de São Pedro de Alcântara, largo Trindade Coelho, rua da Misericórdia, largo do Chiado, rua Garret, rua do Carmo, Rossio (lado do Arco do Bandeira), rua da Betesga e termina na praça da Figueira (espaço pedonal central).

No ano passado, a iniciativa contou com a participação de mais de cinco mil pessoas que, pelas ruas de Lisboa, pediram o direito de todos seguirem as suas opções sexuais, sem discriminação.

Lusa / SOL
 
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