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PS: Assis critica recuo profundo nas funções sociais do Estado

florindo

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O candidato a secretário-geral do PS, Francisco Assis, afirmou hoje que o novo Governo tem um projecto de recuo profundo das funções sociais do Estado, é ultraliberal e a sua composição apresenta algum amadorismo.

Em declarações à agência Lusa após a primeira acção de contacto com as bases do partido, numa sala de Abrantes que se revelou pequena para acolher aqueles que o quiseram ouvir, Francisco Assis revelou «algum medo do que aí vem», criticando a composição anunciada do novo Governo e alguns dos titulares de pastas ministeriais.

«Desde logo a composição deste Governo revela que a direita tem um projecto de recuo profundo das suas funções sociais e é um projecto que mistura um preconceito ideológico anti Estado social, é ultraliberal, e revela algum amadorismo que se vai começar a notar», afirmou.

Segundo Assis, «uma coisa são os artigos nos jornais do professor Nuno Crato, outra coisa é a sua capacidade de elaborar e aplicar um modelo para a educação em Portugal», referindo-se ao novo titular da pasta da Educação.

O dirigente socialista referiu-se ainda ao novo Ministro da Saúde, tendo afirmado que «uma coisa era o doutor Paulo Macedo conseguir introduzir maior rigor na gestão do sistema fiscal, outra coisa é conseguir ter uma visão geral do nosso sistema de saúde».

Com o lema ‘A força das ideias’, o candidato à liderança do PS, condição que disputa com António José Seguro, apresentou as suas ideias e defendeu as linhas orientadoras do programa que vai apresentar oficialmente quarta-feira em discurso bem recebido pelos militantes do distrito de Santarém.

Com uma intervenção assumidamente dirigida às bases do partido, - «convoco todos e não me dirijo às estruturas ou dirigentes conjunturais» - Assis defendeu que o PS «tem agora tempo para debater com profundidade e sem tabus e reinventar o pensamento socialista democrático, a bem de um partido mais forte, moderno e com capacidade de liderar novamente o Governo de Portugal».

A desvantagem face a Seguro nos apoios de presidentes das federações distritais, 3 contra 15 apoios declarados ao seu oponente, (três ainda não declararam o seu apoio), não preocupa Assis.

«Esta assimetria não tem qualquer importância porque os presidentes das federações não são donos do partido e não representam os seus militantes, apenas manifestam a sua opinião a título pessoal», advogou.

«Vou falar directamente com cada militante e acredito que a minha candidatura é a que apresenta as melhores condições para falar à sociedade, suscitar adesão e conduzir o PS de novo às vitórias», vincou.

No distrito de Santarém, Francisco Assis conta com os apoios de Fernanda Asseiceira (Alcanena), Miguel Pombeiro (Vila Nova da Barquinha), Vanda Nunes (Alpiarça), Rui Medinas (Golegã), António Moreira (Rio Maior), Mário Balsa (Entroncamento), Isilda Jana (Abrantes), Francisco Oliveira (Coruche), Carlos Catalão (Santarém), Nuno Neto (Mação), entre outros.

A mandatária distrital da candidatura é a presidente da câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, e o director de campanha é o deputado João Sequeira.

Lusa / SOL
 
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