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Obama e Pentágono discordam quanto à retirada do Afeganistão

florindo

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Barack Obama deverá rejeitar o conselho do Pentágono e anunciar, esta noite, a retirada de mais de 30 mil soldados do Afeganistão até Novembro do ano que vem.

Numa conjuntura de pré-campanha eleitoral, esta decisão surge apesar dos avisos dos militares de que os ganhos conseguidos são ainda muito frágeis. Toda a argumentação do sector da Defesa norte-americana vai no sentido de que o número de militares no país seja mantido pelo menos até 2012.

A retirada está a causar profundas divisões em Washington, com o secretário de Estado da Defesa, Robert Gates, argumentando por uma redução modesta, de apenas 2 mil efectivos.

De acordo com o jornal The Guardian, os comandantes das missões americana e britânica em Cabul, manifestaram em privado a preocupação de que o posicionamento militar da Casa Branca esteja a ser conduzido por imperativos políticos.

Esta quarta-feira à noite Barack Obama deve dirigir-se à nação, naquele que é o seu sexto comunicado televisivo, para marcar o princípio do fim da presença norte-americana no Afeganistão.

Com Bin Laden fora da equação, a pressão para a redução do efectivo de 100 mil soldados em território afegão não pára de aumentar. Com o afinar de estratégias para as eleições do próximo ano surge a tentação de agradar uma opinião pública saturada de uma guerra que, em 10 anos, custou 1.522 vidas americanas.

A missão da NATO, sob o comando do General David Petraeus, apresentou já os riscos de retirar tantas tropas tão cedo e avisou o presidente de que ainda não foram colhidos quaisquer dividendos da morte de Bin Laden. Para Petraeus a retirada deve ser mais progressiva, começando apenas em 2012 e continuando durante 2013, de forma a permitir aos militares assegurar as conquistas conseguidas neste Inverno.

SOL
 
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