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As autoridades nacionais apreenderam mais de 169 toneladas de haxixe e 52 toneladas de cocaína nos últimos cinco anos e quase um terço das drogas tinha como destino Portugal, conforme dados fornecidos à Lusa pela Polícia Judiciaria (PJ).
Em véspera de mais um dia Internacional de Luta Contra o Abuso e o Tráfico de Drogas (dia 25 de Junho), os dados indicam que desde 2006 as autoridades apreenderam 169.488 quilos de haxixe, 52.619 quilos de cocaína, 446 quilos de heroína, 5.402 de liamba e cerca de 10 quilos de ecstasy, tendo sido em 2008 que se registou a maior apreensão de haxixe, com mais de 61 toneladas.
Em relação às apreensões de cocaína as quantidades aprendidas têm vindo a baixar já que em 2006 foram registadas mais de 34 toneladas, descendo para 7,3 toneladas em 2007, 4,8 em 2008, 2,6 em 2009 e chegando às 3,2 toneladas no ano passado.
De acordo com a PJ, em 2010, de um «total de 43 rotas de tráfico internacional, maioritariamente associadas ao tráfico de haxixe e cocaína», quase um terço (32,6 por cento) «tinha como destino final Portugal», o que significa que o país «é maioritariamente utilizado como ponto de trânsito para outros destinos», sobretudo países europeus.
No que respeita à proveniência e destino das drogas apreendidas, a PJ tem identificada a Holanda e a Espanha como principais países de origem da heroína confiscada, enquanto o Brasil, a Colômbia, a Venezuela e a República Dominicana são de onde vem a maior parte da cocaína.
A proveniência mais referenciada relativamente ao haxixe continua a ser Marrocos e Espanha, inscreve a PJ em relatórios consultados pela agência Lusa.
As autoridades nacionais detiveram 13.706 indivíduos, nos últimos três anos, relacionados com o tráfico de droga sendo a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) responsáveis por mais de 10 mil das detenções, de acordo com os dados fornecidos pela PJ.
Associado ao tráfico de droga as autoridades apreenderam, nos últimos dois anos, 417 armas, das quais cerca de metade (217) em 2010, sendo a GNR e a PSP responsáveis por 330 do total das apreensões no período em causa.
Nos dois últimos anos, a PJ apreendeu mais de 3,4 milhões de euros associados ao tráfico de estupefacientes e registou 5.833 telemóveis ligados a este tipo de crime.
As apreensões de estupefacientes são reportadas pela PJ, GNR, PSP, Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC), Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP), Polícia Marítima (PM) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Lusa/SOL
Em véspera de mais um dia Internacional de Luta Contra o Abuso e o Tráfico de Drogas (dia 25 de Junho), os dados indicam que desde 2006 as autoridades apreenderam 169.488 quilos de haxixe, 52.619 quilos de cocaína, 446 quilos de heroína, 5.402 de liamba e cerca de 10 quilos de ecstasy, tendo sido em 2008 que se registou a maior apreensão de haxixe, com mais de 61 toneladas.
Em relação às apreensões de cocaína as quantidades aprendidas têm vindo a baixar já que em 2006 foram registadas mais de 34 toneladas, descendo para 7,3 toneladas em 2007, 4,8 em 2008, 2,6 em 2009 e chegando às 3,2 toneladas no ano passado.
De acordo com a PJ, em 2010, de um «total de 43 rotas de tráfico internacional, maioritariamente associadas ao tráfico de haxixe e cocaína», quase um terço (32,6 por cento) «tinha como destino final Portugal», o que significa que o país «é maioritariamente utilizado como ponto de trânsito para outros destinos», sobretudo países europeus.
No que respeita à proveniência e destino das drogas apreendidas, a PJ tem identificada a Holanda e a Espanha como principais países de origem da heroína confiscada, enquanto o Brasil, a Colômbia, a Venezuela e a República Dominicana são de onde vem a maior parte da cocaína.
A proveniência mais referenciada relativamente ao haxixe continua a ser Marrocos e Espanha, inscreve a PJ em relatórios consultados pela agência Lusa.
As autoridades nacionais detiveram 13.706 indivíduos, nos últimos três anos, relacionados com o tráfico de droga sendo a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) responsáveis por mais de 10 mil das detenções, de acordo com os dados fornecidos pela PJ.
Associado ao tráfico de droga as autoridades apreenderam, nos últimos dois anos, 417 armas, das quais cerca de metade (217) em 2010, sendo a GNR e a PSP responsáveis por 330 do total das apreensões no período em causa.
Nos dois últimos anos, a PJ apreendeu mais de 3,4 milhões de euros associados ao tráfico de estupefacientes e registou 5.833 telemóveis ligados a este tipo de crime.
As apreensões de estupefacientes são reportadas pela PJ, GNR, PSP, Direcção-Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC), Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP), Polícia Marítima (PM) e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Lusa/SOL