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Depois de uma carreira sustentada nos escalões secundários do futebol português, o Paços abriu as portas da elite a Rui Vitória. O treinador aceitou o desafio, construiu um plantel, mudou a mentalidade da equipa e até chegou à final da Taça da Liga. A saída para outro patamar esteve iminente, mas o coração manteve-o em Paços.
Chegou ao Paços de Ferreira, alcançou o sétimo lugar no campeonato e foi finalista da Taça da Liga. Que balanço faz da época de estreia na Liga?
- O saldo é muito positivo. Não só pelos resultados, mas sobretudo pelas exibições e forma de estar da equipa. Não poderia ambicionar melhor. Foi uma entrada muito boa e que serviu para tranquilizar as pessoas, mostrando que a aposta em nós não foi em vão. Não devem existir muitos treinadores que na primeira época no escalão maior do futebol português atinjam uma posição honrosa no campeonato e uma final de uma competição.
Renovou contrato por dois anos. Porque aceitou renovar por este período?
- Tinha dois caminhos para a minha carreira. Podia sair e esperar que aparecesse um clube de dimensão superior, que era o que todos me diziam que poderia acontecer, ou então, como fiz, reconhecer quem me apoiou e ajudou a entrar na Liga. Desliguei-me da parte material e fui atrás da parte emocional. Acho que a estabilidade pesou.
Se tiver de treinar num patamar mais elevado acontecerá com naturalidade. E se sair do Paços, então que ambas as partes fiquem favorecidas. Não estou preocupado. Felizmente posso gabar-me de ter chegado à Liga sem ajuda de ninguém.
A Bola