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Algarve: toneladas de tomate no lixo por medo da E.coli

florindo

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A Organização de Produtores de Hortofrutícolas (OPH) do Algarve anunciou hoje que devido à batéria E-coli vai recolher até final deste mês cerca de 400 toneladas de tomate, cujo destino é o lixo, por falta de capacidade de armazenamento.

«Vamos fazer retiradas de tomate em contentores e estimamos recolher até 30 de Junho cerca de 400 toneladas», disse Tânia Kittler, directora operacional da OPH, reconhecendo que a maioria do legume vai para aterro, porque a região não tem capacidade para armazená-lo.

A OP tentou doar tomate ao Banco Alimentar, mas nem esta instituição tem capacidade para armazenar o tomate, adiantou.

A bactéria E-coli levou os compradores de tomate a cancelarem as aquisições daquele legume e a solução encontrada foi oferecê-lo à população, contou à Lusa o produtor Rui Bárbara, que das 100 toneladas produzidas este Verão perdeu «99,9%da produção», com prejuízos de cerca de 80 mil euros.

Segundo aquele produtor, outra das soluções proposta pela Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALg) foi recolher a produção em contentores e indemnizar os agricultores através do pagamento de «33 cêntimos por cada quilo entregue».

A solução da DRAPALg não está, contudo, a agradar totalmente aos produtores, pois os contentores (com capacidade para 30 toneladas cada um), não «vedam o sumo do tomate», o que acaba por diminuir o pagamento por quilo que é entregue, lamenta Rui Bárbara.

Lusa/SOL
 
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