Fim das ?golden shares?, corte nas indemnizações e redução da TSU são medidas estruturais.
Os ministros ainda estão a conhecer os cantos à casa, mas o relógio não pára: o Governo de Passos Coelho tem um mês para acabar com as ‘golden shares' nas empresas portuguesas, apresentar legislação para cortar as indemnizações por despedimento e propor a redução da Taxa Social Única (TSU). Estas são as medidas estruturais a aplicar em Julho, das quais depende o financiamento da ‘troika' - lembra um desdobrável do Banco de Portugal, publicado no Sábado.
Para garantir que Portugal não perde o rumo durante a aplicação do programa de austeridade acordado com as instituições internacionais, o Banco de Portugal publicou um desdobrável que elenca as medidas em que o Governo não pode falhar nos próximos meses, sob pena de ver congelado o financiamento externo. O banco central português antecipou-se ainda ao Ministério das Finanças e criou um espaço no seu portal ‘online' para acompanhar a par e passo a execução do programa de austeridade negociado com o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.
Para Julho, uma das três medidas destacadas é, desde logo, acabar com as acções com direitos especiais, que o Estado português mantém - ao arrepio das directivas comunitárias - em várias empresas cotadas, como a PT ou a Galp. O Governo também tem um mês para ultimar a legislação a entregar à Assembleia da República para cortar o valor das indemnizações a que os trabalhadores têm actualmente direito, em caso de despedimento.
In:Economico
Os ministros ainda estão a conhecer os cantos à casa, mas o relógio não pára: o Governo de Passos Coelho tem um mês para acabar com as ‘golden shares' nas empresas portuguesas, apresentar legislação para cortar as indemnizações por despedimento e propor a redução da Taxa Social Única (TSU). Estas são as medidas estruturais a aplicar em Julho, das quais depende o financiamento da ‘troika' - lembra um desdobrável do Banco de Portugal, publicado no Sábado.
Para garantir que Portugal não perde o rumo durante a aplicação do programa de austeridade acordado com as instituições internacionais, o Banco de Portugal publicou um desdobrável que elenca as medidas em que o Governo não pode falhar nos próximos meses, sob pena de ver congelado o financiamento externo. O banco central português antecipou-se ainda ao Ministério das Finanças e criou um espaço no seu portal ‘online' para acompanhar a par e passo a execução do programa de austeridade negociado com o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.
Para Julho, uma das três medidas destacadas é, desde logo, acabar com as acções com direitos especiais, que o Estado português mantém - ao arrepio das directivas comunitárias - em várias empresas cotadas, como a PT ou a Galp. O Governo também tem um mês para ultimar a legislação a entregar à Assembleia da República para cortar o valor das indemnizações a que os trabalhadores têm actualmente direito, em caso de despedimento.
In:Economico