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Chegada de médicos colombianos reduz problemas mas não afasta preocupação

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Apesar do reforço de cinco médicos colombianos, as reformas antecipadas e a indefinição quanto à continuidade dos médicos contratados são motivos de preocupação para os responsáveis do Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere.

Com uma população de 170 mil pessoas que engloba oito municípios, o Agrupamento de Centros de Saúde do Zêzere (ACES) apresenta nas extensões de Abrantes e Sardoal o maior défice de médicos de clínica geral, com cerca de 18 mil utentes privados de médicos de família, dos quais 10 mil vão ser assegurados por estes profissionais estrangeiros a partir de Julho.

Em declarações à agência Lusa, o director executivo do agrupamento, Fernando Siborro, afirmou continuar "muito preocupado" com a situação, tendo assegurado que, apesar deste reforço, quatro médicos vão ser colocados em Abrantes e um em Sardoal, continuam a existir "zonas completamente a descoberto" e que só são asseguradas, "parcialmente", por 12 médicos contratados.

"A chegada destes cinco médicos vem minorar o problema mas não vem resolver nada", afirmou, tendo observado que dois médicos no activo pediram a reforma antecipada e que existe "alguma incerteza sobre a continuidade dos médicos contratados", em serviço parcial.

"Se nos retiram os médicos contratados e o actual número diminuir, esta região fica completamente nas lonas", vincou Siborro, tendo acrescentado que vai aproveitar a ocasião para "reformular" o conceito das extensões de saúde do concelho de Abrantes, município que conta com 19 freguesias espalhadas por mais de 700 quilómetros quadrados.

"Com o número de médicos que vamos ter para trabalhar, muitos centros de saúde vão ter de mudar de estatuto e vão ficar sem acesso diário a médico de família", avançou, numa lógica de redistribuição e maximização dos meios.



In:JN
 
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