Chumbado pela esquerda na última legislatura, o tributo solidário vai ser uma realidade com o novo governo.
À semelhança do que fez David Cameron em Inglaterra, Passos Coelho está a preparar uma pequena revolução no âmbito das prestações sociais, avança hoje o jornal i.
É para já consensual a necessidade de uma auditoria global aos benefícios prestados pelo Estado. Uma auditoria 'à inglesa' que visa fazer uma radiografia dos apoios de forma transversal com o objectivo imediato de não compensar quem vive de subsídios e evita procurar trabalho.
Assim, o executivo deverá impor o cruzamento das bases de dados das prestações sociais, para evitar que um beneficiário receba mais em subsídios do Estado do que receberia se estivesse a trabalhar. Esta proposta, que fazia parte do programa do Governo do CDS-PP, é consensual no Executivo.
A auditoria tem também como fim perceber as características da população apoiada. Os apoios, como o previsto no âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI), vão deixar de ser renovados de forma automática, tendo o beneficiário de fazer prova mais uma vez do direito ao subsídio.
A procura activa de emprego, a frequência de formação e a prestação de trabalho solidário no Estado ou instituições de solidariedade social pelos beneficiários vão passar a ser condições obrigatórias de acesso aos apoios sociais.
Ainda em aberto está a possibilidade de os beneficiários virem a receber os subsídios em vales sociais de alimentação, ou de saúde.
In:Economico
À semelhança do que fez David Cameron em Inglaterra, Passos Coelho está a preparar uma pequena revolução no âmbito das prestações sociais, avança hoje o jornal i.
É para já consensual a necessidade de uma auditoria global aos benefícios prestados pelo Estado. Uma auditoria 'à inglesa' que visa fazer uma radiografia dos apoios de forma transversal com o objectivo imediato de não compensar quem vive de subsídios e evita procurar trabalho.
Assim, o executivo deverá impor o cruzamento das bases de dados das prestações sociais, para evitar que um beneficiário receba mais em subsídios do Estado do que receberia se estivesse a trabalhar. Esta proposta, que fazia parte do programa do Governo do CDS-PP, é consensual no Executivo.
A auditoria tem também como fim perceber as características da população apoiada. Os apoios, como o previsto no âmbito do Rendimento Social de Inserção (RSI), vão deixar de ser renovados de forma automática, tendo o beneficiário de fazer prova mais uma vez do direito ao subsídio.
A procura activa de emprego, a frequência de formação e a prestação de trabalho solidário no Estado ou instituições de solidariedade social pelos beneficiários vão passar a ser condições obrigatórias de acesso aos apoios sociais.
Ainda em aberto está a possibilidade de os beneficiários virem a receber os subsídios em vales sociais de alimentação, ou de saúde.
In:Economico