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Ferrostaal mais perto de encerrar processo por corrupção

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A Ferrostaal, acusada de corrupção em Portugal e Grécia para obter encomendas de submarinos, chegou a acordo com o Tribunal de Munique.

A informação é avançada pelo semanário alemão der Spiegel, na edição desta segunda-feira.

Em vez dos 277 milhões de euros pedidos pela Procuradoria de Munique, o tribunal anuiu numa multa de 177 milhões de euros após consultas com a defesa e a acusação. O Spiegel avança ainda que dois ex-gestores de topo da empresa deverão ser sentenciados a dois anos de pena suspensa por corrupção. Os réus são acusados do pagamento de "luvas" de mais de 62 milhões de euros a responsáveis portugueses e gregos entre 2000 e 2007 para a obtenção dos contratos. A Procuradoria confirmou apenas a consulta entre as partes envolvidas no processo, sem adiantar pormenores sobre os conteúdos. A imprensa avança que a empresa tem dois meses para aceitar ou rejeitar o compromisso.

Esta vitória parcial da Ferrostaal é atribuída à dificuldade da Justiça de identificar os receptores dos aliciantes em Portugal e na Grécia. O possível acordo com a Procuradoria é de grande importância para a Ferrostaal, ansiosa de pôr termo também ao conflito com o seus principais accionistas, o fundo soberano de Abu Dhabi, IPIC, e a MAN, entretanto adquirida pela Volkswagen, que não querem pagar os custos do processo e os impostos suplementares na ordem das várias centenas de milhões de euros que deverá pagar retroactivamente ao fisco. O IPIC recusou-se ainda a adquirir o total da Ferrostaal, como estava previsto antes de rebentar o escândalo da corrupção em 2010.

Em Portugal deverão ainda ir a julgamento nove arguidos no caso, acusados de falsificação de documentos e burla qualificada, dois dos quais alemães. O processo da compra dos dois submarinos em 2004, no Governo de José Manuel Durão Barroso, quando o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, era titular da pasta da Defesa, continua a ser alvo de uma investigação.

 

 

 

 



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