Numa reunião pouco concorrida, 99% dos votantes aprovaram alteração que permite a eventual entrada do Estado no capital.
Numa das assembleias-gerais menos concorridas dos últimos anos, o BCP aprovou hoje a alteração dos seus estatutos. Em causa estão matérias já conhecidas, relacionadas com o programa estatal de apoio ao sistema financeiro.
O primeiro ponto alterado prevê autorização para a emissão de dívida com garantia do Estado; o segundo prende-se com a supressão do direito de preferência dos accionistas em caso de aumento de capital relacionado com esta emissão de dívida, caso o Estado tivesse de converter a dívida em capital. Ambos os pontos foram aprovados com 99,9% de votos favoráveis, numa AG extraordinária que reuniu, em Oeiras, pouco mais de 50% do capital.
Estas alterações são, na sua essência, formais, destinando-se apenas a adequar os estatutos à eventualidade de o BCP recorrer à assistência do Estado. O mesmo fenómeno está a acontecer noutros bancos nacionais. O maior banco privado português por activos já anunciou a sua intenção de emitir dívida garantida pelo Estado, no valor de 1,75 mil milhões de euros, não sendo conhecida a data em que tal será feito.
As acções do BCP perdiam 0,77% para 0,387 euros, o valor mais baixo de sempre.
In:Economico
Numa das assembleias-gerais menos concorridas dos últimos anos, o BCP aprovou hoje a alteração dos seus estatutos. Em causa estão matérias já conhecidas, relacionadas com o programa estatal de apoio ao sistema financeiro.
O primeiro ponto alterado prevê autorização para a emissão de dívida com garantia do Estado; o segundo prende-se com a supressão do direito de preferência dos accionistas em caso de aumento de capital relacionado com esta emissão de dívida, caso o Estado tivesse de converter a dívida em capital. Ambos os pontos foram aprovados com 99,9% de votos favoráveis, numa AG extraordinária que reuniu, em Oeiras, pouco mais de 50% do capital.
Estas alterações são, na sua essência, formais, destinando-se apenas a adequar os estatutos à eventualidade de o BCP recorrer à assistência do Estado. O mesmo fenómeno está a acontecer noutros bancos nacionais. O maior banco privado português por activos já anunciou a sua intenção de emitir dívida garantida pelo Estado, no valor de 1,75 mil milhões de euros, não sendo conhecida a data em que tal será feito.
As acções do BCP perdiam 0,77% para 0,387 euros, o valor mais baixo de sempre.
In:Economico