O Tribunal Penal Internacional anunciou esta segunda-feira a emissão de um mandado de detenção para Muammar Kadafi por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia desde 15 de Fevereiro. O mandado abrange também o filho, Saif al-Islam, e o chefe dos serviços secretos líbios, Abdullah al-Senussi.
"O tribunal emite, pela presidente, um mandado de detenção contra Muammar Kadafi", declarou a juíza Sanji Mmasenono Monageng, durante uma audiência pública em Haia.
"Há motivos razoáveis para crer que (...) Muammar Kadafi, em coordenação com o seu círculo próximo, concebeu um plano para reprimir e dissuadir a população que estava contra o regime", sublinhou a juiz.
Os juízes também emitiram mandados de prisão por crimes contra a humanidade dirigidos a um filho e a um cunhado de Kadhafi, respetivamente, Saif al-Islam e Abdullah al-Senussi, chefe dos serviços de informação líbios.
O procurador Luis Moreno-Ocampo pedira aos juízes a 16 de Maio mandados de detenção para os três homens, que acusa de serem responsáveis por assassínios e perseguições por parte das forças de segurança líbias contra a população civil desde o início da revolta em meados de Fevereiro, nomeadamente em Tripoli, Banghazi e Misrata.
Mandatado pelo Conselho de Segurança da Nações Unidas a 26 de Fevereiro, o procurador do TPI iniciou o seu inquérito a 3 de Março.
In:JN
"O tribunal emite, pela presidente, um mandado de detenção contra Muammar Kadafi", declarou a juíza Sanji Mmasenono Monageng, durante uma audiência pública em Haia.
"Há motivos razoáveis para crer que (...) Muammar Kadafi, em coordenação com o seu círculo próximo, concebeu um plano para reprimir e dissuadir a população que estava contra o regime", sublinhou a juiz.
Os juízes também emitiram mandados de prisão por crimes contra a humanidade dirigidos a um filho e a um cunhado de Kadhafi, respetivamente, Saif al-Islam e Abdullah al-Senussi, chefe dos serviços de informação líbios.
O procurador Luis Moreno-Ocampo pedira aos juízes a 16 de Maio mandados de detenção para os três homens, que acusa de serem responsáveis por assassínios e perseguições por parte das forças de segurança líbias contra a população civil desde o início da revolta em meados de Fevereiro, nomeadamente em Tripoli, Banghazi e Misrata.
Mandatado pelo Conselho de Segurança da Nações Unidas a 26 de Fevereiro, o procurador do TPI iniciou o seu inquérito a 3 de Março.
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