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Juros nacionais muito perto de 16% no prazo a três anos

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Indicadores de risco de Portugal atingem hoje novos máximos perante os receios quanto ao futuro da Grécia.

No início de mais uma semana de nervos nos mercados, com a votação do novo pacote de austeridade no Parlamento grego, esta quarta e quinta-feira, aumenta a percepção de risco da parte dos investidores em relação aos países periféricos.Sinal disso é que os juros dos títulos de dívida de Portugal sobem em todos os prazos, com a 'yield' das Obrigações do Tesouro nacionais a 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 15 anos a chegarem a novos máximos da era do euro. O juro da dívida a 3 anos, por exemplo, já chegou aos 15,8%.No mesmo sentido, o preço dos CDS (credit-default swaps) sobre obrigações a 5 anos lusitanas sobe 17 pontos até aos 845,92 mil euros anuais, a terceira subida mais expressiva no monitor da Bloomberg para 59 países. O que quer dizer que por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida portuguesa os investidores têm de pagar um seguro anual de 845,82 mil euros para se proteger de um eventual 'default' português.Mas também os indicadores de risco da dívida irlandesa atingem hoje novos máximos. A 'yield' a 10 anos atingiu os 12,11%, de acordo com dados da Bloomberg.

A impulsionar a percepção de risco nos mercados estão os receios de que um acordo para avançar com uma ajuda extraordinária à Grécia não seja suficiente para evitar que a crise de dívida se alastre a outros países da zona euro. A crise grega "ainda está muito volátil e errante e falta ainda ver quais serão os detalhes de um acordo" sobre o eventual prolongamento do pagamento dos títulos de dívida grega, comentou Christph Rieger, especialista do Commerzbank, à Bloomberg."A votação no Parlamento grego vai aumentar o nervosismo nos mercados", disse, por seu turno, Kornelius Purps, estratega do UniCredit. "Mas mesmo que o Parlamento grego não aprove o novo pacote de austeridade, a União Europeia vai provavelmente avançar de qualquer forma com o pagamento de uma parte da quinta tranche do empréstimo internacional, mas as coisas vão ficar ainda mais feias", adiantou.



In:Economico
 
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