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GNR sem dinheiro para reparar viaturas

florindo

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Os comandos territoriais da GNR estão com dificuldades financeiras e sem dinheiro para reparar viaturas e há destacamentos com mais de metade dos parques automóveis «inoperacionais», denunciou hoje a Associação Sócio-profissional Independente da Guarda (ASPIG/GNR).

Devido aos «cortes orçamentais», o Comando Geral da GNR vive «dificuldades financeiras imensas» e «não tem dinheiro para dar aos comandos territoriais», que atravessam «dificuldades muito para lá do normal», disse o presidente da ASPIG/GNR, José Alho.

Segundo o responsável, devido à «falta de dinheiro» para reparar viaturas, «há destacamentos, essencialmente de trânsito», com «mais de 50%» dos seus parques automóveis «inoperacionais».

Confrontado com as denúncias da ASPIG/GNR, o Comando Geral da GNR, através do oficial de relações públicas, o major Henrique Armindo, disse que «a GNR tem exercido uma forte contenção orçamental, mas, até ao momento, tem conseguido cumprir as suas obrigações ao nível operacional».

Contudo, José Alho apontou o caso do destacamento de trânsito do Comando Territorial de Beja da GNR, que «tem oito viaturas avariadas num total de 15» usadas para operações de fiscalização de trânsito nas estradas do distrito.

«As viaturas estão velhas, vão ficando inoperacionais e não há dinheiro para as manter e mandar reparar», explicou.

O «problema» no destacamento de trânsito de Beja da GNR «é apenas uma ponta do iceberg ou uma gota de água num oceano enorme» e «um exemplo transversal a todos os comandos e valências (territorial, trânsito e fiscal)» da GNR a nível nacional, frisou.

Além da falta de verbas para reparar viaturas, «também não há dinheiro para o combustível das que estão operacionais», disse José Alho, referindo que «muitas» viaturas de «muitos destacamentos» das áreas fiscal, territorial e de trânsito estão «retidas nos quartéis, porque já gastaram os plafonds» disponíveis de combustível e, devido às «restrições» nas rondas, «só saem em caso de serviços específicos ou emergência».

«A sinistralidade rodoviária e a segurança das populações não se compadecem com isto», disse José Alho, que espera que, após a tomada de posse dos secretários de Estado, o novo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, «se reúna imediatamente com as associações» representativas da GNR e «tente resolver este problema gravíssimo».

Lusa/SOL
 

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GF Ouro
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GNR sem dinheiro para reparar viaturas, alerta sindicato

Os comandos territoriais da GNR estão com dificuldades financeiras e sem dinheiro para reparar viaturas e há destacamentos com mais de metade dos parques automóveis "inoperacionais", denunciou hoje a Associação Sócio-profissional Independente da Guarda (ASPIG/GNR). 
 
Devido aos "cortes orçamentais", o Comando Geral da GNR vive "dificuldades financeiras imensas" e "não tem dinheiro para dar aos comandos territoriais", que atravessam "dificuldades muito para lá do normal", disse hoje à Agência Lusa o presidente da ASPIG/GNR, José Alho. 
 
Segundo o responsável, devido à "falta de dinheiro" para reparar viaturas, "há destacamentos, essencialmente de trânsito", com "mais de 50%" dos seus parques automóveis "inoperacionais". 
 
Confrontado pela Lusa com as denúncias da ASPIG/GNR, o Comando Geral da GNR, através do oficial de relações públicas, o major Henrique Armindo, disse que "a GNR tem exercido uma forte contenção orçamental, mas, até ao momento, tem conseguido cumprir as suas obrigações ao nível operacional".
 
Contudo, José Alho apontou o caso do destacamento de trânsito do Comando Territorial de Beja da GNR, que "tem oito viaturas avariadas num total de 15" usadas para operações de fiscalização de trânsito nas estradas do distrito.
 
"As viaturas estão velhas, vão ficando inoperacionais e não há dinheiro para as manter e mandar reparar", explicou. 
 
O "problema" no destacamento de trânsito de Beja da GNR "é apenas uma ponta do iceberg ou uma gota de água num oceano enorme" e "um exemplo transversal a todos os comandos e valências (territorial, trânsito e fiscal)" da GNR a nível nacional, frisou. 
 
Além da falta de verbas para reparar viaturas, "também não há dinheiro para o combustível das que estão operacionais", disse José Alho, referindo que "muitas" viaturas de "muitos destacamentos" das áreas fiscal, territorial e de trânsito estão "retidas nos quartéis, porque já gastaram os plafonds"
disponíveis de combustível e, devido às "restrições" nas rondas, "só saem em caso de serviços específicos ou emergência". 
 
"A sinistralidade rodoviária e a segurança das populações não se compadecem com isto", disse José Alho, que espera que, após a tomada de posse dos secretários de Estado, o novo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, "se reúna imediatamente com as associações" representativas da GNR e "tente resolver este problema gravíssimo".



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