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Bolsas avançam em véspera de votação crucial em Atenas

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Mai 2, 2009
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Os mercados accionistas europeus acordaram em terreno positivo e a praça lisboeta acompanha a tendência ascendente.

O PSI 20, o índice de referência na Euronext Lisbon, avançava 0,24% mas mantinha-se abaixo da barreira psicológica dos 7.000 pontos (6.967,23). Madrid, Paris, Frankfurt e Londres também conseguiam valorizações em torno de 0,5% na véspera de o Parlamento grego votar um novo programa de austeridade. O chumbo poderá conduzir Atenas à bancarrota e é por isso encarado pelos investidores como um teste ao futuro da zona euro.

Os ‘traders' sublinham contudo que a proposta francesa para proceder ao ‘roll over' da dívida helénica e as notícias de que Bruxelas desenhou um plano de contingência para a Grécia - no caso de os deputados rejeitarem mais austeridade - acalmaram os ânimos. "Há um certo optimismo no sentido de que os líderes europeus encontrarão uma forma de superar isto. Mas haverão muitos nervos à flor da pele. Desconhece-se a forma como o parlamento grego irá votar e, mesmo que aprove o programa, poderão surgir problemas na implementação das medidas", frisava Michael Hewson, da CMC Markets, à Reuters.

Os bancos figuravam entre os sectores que mais se destacam pela positiva na Europa num dia em que a Bernstein argumentou que os bancos europeus estão a negociar a desconto face aos pares norte-americanos. Em Lisboa, BES (0,12%) e BPI (0,86%) conquistavam terreno, enquanto o BCP, que controla um banco na Grécia, recuava 0,52% para 0,386 euros, cotação próxima de mínimo histórico. Em declarações ao Diário Económico, Carlos Santos Ferreira afirmou que "o impacto da renegociação da dívida soberana grega em Portugal é diminuto, uma vez que a exposição dos bancos portugueses aos títulos de dívida pública da Grécia é baixo, não chega aos 1,5 mil milhões de euros".

Para além do BCP, Jerónimo Martins (-0,52%) e Portugal Telecom (-0,03%) também condicionam os ganhos em Lisboa. Do lado positivo destacam-se as valorizações da EDP (0,38%), Renováveis (1,3%) e Galp Energia (0,44%).

Fora dos mercados accionistas, o contrato de Julho do ‘brent' subia até aos 105,79 dólares numa sessão em que o euro seguia pouco alterado nos 1,4281 dólares.

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