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Google vai atacar mercado dos GPS. Portugueses não temem concorrência

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GF Ouro
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Mai 2, 2009
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Um dos nomes mais populares no sector dos GPS, a portuguesa NDrive, não teme a concorrência que aí vem da parte da Google. A gigante americana, segundo sites da especialidade, vai passar a disponibilizar mapas de navegação "offline" para dispositivos móveis - e atendendo à forma como a Google se costuma posicionar, o serviço deve ser gratuito. A empresa portuguesa não está preocupado com os efeitos.

"Não acho que seja uma coisa que por si só vá pôr o mercado particularmente nervoso. Não estou particularmente preocupado",  diz à Renascença Luís Baptista Coelho, CEO da NDrive.

Quanto ao modelo de negócio que a Google pode implementar, o CEO da NDrive acredita que poderá ser um serviço gratuito para o consumidor final, mas que "certamente terá custos que não serão perceptíveis para o público".

A NDrive emprega actualmente cerca de 70 trabalhadores e o CEO da empresa garante que está fora de hipótese que postos de trabalho sejam postos em causa, "muito menos pela Google anunciar o que quer que seja". 

Luís Baptista Coelho vê a concorrência da Google como um desafio para a NDrive, no sentido de melhorar os seus produtos. E salienta que a empresa portuguesa tem, face à Google, a vantagem de estar presente em seis sistemas operativos diferentes.

Mapas com publicidade
Por sua vez, Jorge Carrilho, CEO da Inosat, uma empresa portuguesa do ramo mais direccionada para a gestão de frotas, manifesta algumas reservas no que respeita ao modelo de negócio da Google. "[Será possivelmente um] software de navegação residente no telemóvel, mas que depois necessita de descarregar os dados e com essa descarga poderá vir também publicidade, provavelmente até georeferenciada."Jorge Carrilho teme que a concorrência da Google possa pôr em causa o negócio de algumas empresas portuguesas focadas neste tipo de produtos. Não será, porém, o caso da Inosat: como a empresa compra o software de navegação a outras empresas, o impacto até pode ser positivo. 

"Se tivéssemos a possibilidade de poder oferecer aos nossos clientes esse serviço de forma gratuita, através da Google, iria aumentar as nossa vendas", afirma o CEO da Inosat à Renascença.

O que muda nos mapas da Google
Actualmente, para utilizar os mapas da Google é necessário estar ligado à Internet para descarregar os mapas e, posteriormente, utilizá-los "offline". Por agora, o serviço da Google armazena automaticamente o percurso e as zonas circundantes. Isto significa que se o condutor sair do caminho de navegação, corre o risco de perder a cobertura e o percurso deixa de ser recalculado.Porém, esta poderá ser uma situação temporária. De acordo com o site "AllAboutPhones", a nova aplicação da Google será capaz de refazer os percursos mesmo em modo "offline" e deve estar disponível brevemente, embora, numa fase inicial, seja apenas para os Estados Unidos. Ainda não há informação sobre os preços, isto é, se o Google vai ou não cobrar por este serviço.



Segundo o site "AllAboutPhones", o Google pretende lançar a actualização do GoogleMaps "offline" dentro de cinco meses. Caso se confirme, a Google pode estar prestes a fazer uma grande transformação no mercado.





In:RR.pt
 
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