Juros das obrigações portuguesas descem em todos os prazos no dia em que começa a ser votado o pacote de austeridade na Grécia.
A percepção de risco da parte dos investidores em relação aos países periféricos dá hoje sinais de alívio, com o optimismo crescente de que o Parlamento grego vai aprovar o novo pacote de austeridade e assim evitar que o país entre em 'default'.
"Existe menos ansiedade em relação à crise de dívida grega. Os investidores estão a começar a investir em activos mais arriscados", comentou Hiroichi Nishi, especialista da SMBC Nikko Securities, à Bloomberg.
É neste cenário que os juros das Obrigações do Tesouro portuguesas descem hoje em todos os prazos, com a 'yield' dos títulos a 2 anos a afundar 34 pontos até aos 13,6%, a descida mais acentuada desde o início do mês.
Também o preço de segurar o eventual incumprimento de Portugal, medido através do preço dos Credit-Defaul Swaps (CDS) sobre Obrigações do Tesouro portuguesas a 5 anos, cai 49 pontos para 762,39 pontos, a descida mais acentuada no monitor da Bloomberg que acompanha este indicador para 57 países do mundo.
Esta evolução é um sinal de que os investidores estão a dar como menos certo que Portugal não consiga cumprir as suas obrigações junto dos credores e significa que por cada 10 milhões de euros aplicados em títulos de dívida portugueses, os investidores têm de pagar um seguro anual de 762,39 mil euros para se protegerem de um eventual 'default'.
As descidas surgem depois de o Executivo português ter entregue ontem na Assembleia da República o Programa do Governo para os próximos quatro anos, onde admite avançar adoptar "medidas adicionais de carácter estrutural" que garantam "o cumprimento e a antecipação das metas a que o país está obrigado".
Hoje, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga um relatório que deve mostrar um défice de cerca de 7% do PIB no primeiro trimestre. Portugal comprometeu-se a baixar o 'buraco' das contas públicas para 5,9% até ao final do ano.
No dia em que começa a ser votado o novo pacote de austeridade no Parlamento grego, também os juros da dívida helénica aliviam em todos os prazos. E, no mesmo sentido, os juros irlandeses e espanhóis também aliviam no mercado secundário.
Consulte aqui todas as cotações
In:Economico
A percepção de risco da parte dos investidores em relação aos países periféricos dá hoje sinais de alívio, com o optimismo crescente de que o Parlamento grego vai aprovar o novo pacote de austeridade e assim evitar que o país entre em 'default'.
"Existe menos ansiedade em relação à crise de dívida grega. Os investidores estão a começar a investir em activos mais arriscados", comentou Hiroichi Nishi, especialista da SMBC Nikko Securities, à Bloomberg.
É neste cenário que os juros das Obrigações do Tesouro portuguesas descem hoje em todos os prazos, com a 'yield' dos títulos a 2 anos a afundar 34 pontos até aos 13,6%, a descida mais acentuada desde o início do mês.
Também o preço de segurar o eventual incumprimento de Portugal, medido através do preço dos Credit-Defaul Swaps (CDS) sobre Obrigações do Tesouro portuguesas a 5 anos, cai 49 pontos para 762,39 pontos, a descida mais acentuada no monitor da Bloomberg que acompanha este indicador para 57 países do mundo.
Esta evolução é um sinal de que os investidores estão a dar como menos certo que Portugal não consiga cumprir as suas obrigações junto dos credores e significa que por cada 10 milhões de euros aplicados em títulos de dívida portugueses, os investidores têm de pagar um seguro anual de 762,39 mil euros para se protegerem de um eventual 'default'.
As descidas surgem depois de o Executivo português ter entregue ontem na Assembleia da República o Programa do Governo para os próximos quatro anos, onde admite avançar adoptar "medidas adicionais de carácter estrutural" que garantam "o cumprimento e a antecipação das metas a que o país está obrigado".
Hoje, o Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga um relatório que deve mostrar um défice de cerca de 7% do PIB no primeiro trimestre. Portugal comprometeu-se a baixar o 'buraco' das contas públicas para 5,9% até ao final do ano.
No dia em que começa a ser votado o novo pacote de austeridade no Parlamento grego, também os juros da dívida helénica aliviam em todos os prazos. E, no mesmo sentido, os juros irlandeses e espanhóis também aliviam no mercado secundário.
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