Nos últimos meses surgiram na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lisboa/Centro cerca de dez acasos de pais ?que se demitiram completamente das responsabilidades? dos seus filhos.
A situação foi confirmada ao ?Diário de Notícias? por Teresa Espírito Santo, presidente da Comissão. ?Há pais que vêm determinados a que sejamos nós a acolher os filhos?, garantiu.
O jornal avança que há pais que "entregam" os filhos porque não conseguem impor-lhes regras e limites, principalmente na adolescência. Outros, "depositam" as crianças porque têm carências financeiras e consideram que o Estado tem o dever de assumir a responsabilidade.
"Já não consigo fazer nada. Por favor, tome conta dela." Foi com este desabafo que a mãe, cansada de ver a filha ausentar-se de noite para sair com más companhias e de não ter controlo sobre ela, foi à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens"deixar" a filha adolescente.
Há ainda casos em que a comissão é utilizada pelos progenitores como meio para atingir um fim. Seja acusar o outro de não cuidar do filho ou fazer tudo para levar o tribunal a rever as condições da sua guarda.
O relatório das comissões de protecção de crianças e jovens revela que os pais já são a terceira entidade que mais sinaliza situações de risco (8,4% do total), logo a seguir às escolas e à polícia, que só denunciam metade dos casos. Só em 2010, houve 2731 situações destas, embora nem todas tenham as mesmas características.
In:RR.pt
A situação foi confirmada ao ?Diário de Notícias? por Teresa Espírito Santo, presidente da Comissão. ?Há pais que vêm determinados a que sejamos nós a acolher os filhos?, garantiu.
O jornal avança que há pais que "entregam" os filhos porque não conseguem impor-lhes regras e limites, principalmente na adolescência. Outros, "depositam" as crianças porque têm carências financeiras e consideram que o Estado tem o dever de assumir a responsabilidade.
"Já não consigo fazer nada. Por favor, tome conta dela." Foi com este desabafo que a mãe, cansada de ver a filha ausentar-se de noite para sair com más companhias e de não ter controlo sobre ela, foi à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens"deixar" a filha adolescente.
Há ainda casos em que a comissão é utilizada pelos progenitores como meio para atingir um fim. Seja acusar o outro de não cuidar do filho ou fazer tudo para levar o tribunal a rever as condições da sua guarda.
O relatório das comissões de protecção de crianças e jovens revela que os pais já são a terceira entidade que mais sinaliza situações de risco (8,4% do total), logo a seguir às escolas e à polícia, que só denunciam metade dos casos. Só em 2010, houve 2731 situações destas, embora nem todas tenham as mesmas características.
In:RR.pt