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Banco de Portugal defende 'solidez' do sistema bancário nacional

florindo

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O Banco de Portugal garantiu a «solidez» do sistema bancário nacional e considera «pura especulação» a possibilidade de os bancos portugueses terem chumbado nos testes de stress ao salientar que o processo ainda não está concluído.

«A solidez do sistema bancário português foi devidamente assegurada, em linha com as recomendações do Conselho Ecofin, através do estabelecimento de um fundo de capitalização, a que os bancos portugueses podem recorrer, no montante de 12 mil milhões de euros», refere um comunicado do Banco de Portugal enviado à agência Lusa.

A mesma nota acrescenta que «é pura especulação a notícia divulgada (na terça-feira) sobre os resultados dos testes de stress aos bancos europeus».

«Trata-se de um processo que não está ainda concluído, não havendo, por isso, qualquer informação sobre os respectivos resultados», salienta o Banco de Portugal.

Ao lembrar que estes testes «visam medir o comportamento de um conjunto de rácios e indicadores dos bancos num determinado cenário, extremo, de recessão económica, cuja probabilidade de ocorrência é mínima», a instituição sublinhou que os mesmos «são apenas parte de um processo de reforço do sector bancário europeu».

Esperam-se, assim, «após a publicação de resultados, acções concretas por parte dos bancos e das autoridades», conclui a nota do Banco de Portugal.

O diário espanhol Expansión, que cita a agência de notícias Reuters, avançou na sua edição de terça-feira que entre 10 a 15 entidades não passaram nos testes de resistência ao sistema bancário europeu, concentrando-se os chumbos em bancos com origem em Portugal, Espanha, Alemanha e Grécia.

Em 2010 foram submetidos aos testes de stress os grupos Espírito Santo Financial Group, Caixa Geral de Depósitos, BPI e BCP, assim como o BES e o Santander Totta, tendo todos passado. Nos testes deste ano, realizados pela Autoridade Bancária Europeia (criada em Janeiro de 2011), participaram 91 entidades.

Os testes deste ano implicam cenários mais difíceis para testar a resistência dos bancos europeus do que os do ano passado, em que apenas chumbaram sete instituições gregas, espanholas e alemãs.

Os organismos envolvidos neste exercício, que incluem o Banco de Portugal e o Banco Central Europeu, pretendem que estes testes sejam mais rígidos e mais credíveis do que os de 2010, quando se verificou que bancos que tiveram nota positiva tinham afinal problemas de capital, como os irlandeses.

Os testes, que se iniciaram em Março, foram realizados com base nas contas de 2010 dos bancos, em que fazem simulações dos efeitos de determinados cenários sobre os activos e ainda eventuais lucros ou prejuízos.

Inicialmente, esperava-se que os resultados fossem divulgados até ao final de Junho, mas entretanto surgiram notícias de que atrasos levariam a que estes apenas fossem conhecidos em Julho.

Lusa/SOL
 
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