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Oliveira Martins lamenta poupança dos portugueses aquém dos 8%

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O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, realçou esta quarta-feira o baixo nível de poupança da economia portuguesa, que está actualmente aquém dos 8%, defendendo que devem ser criados instrumentos de incentivo à poupança.

"Mais poupança permite investir melhor, sobretudo, mobilizando recursos próprios. Não importando capitais, e isso é algo de particularmente importante. Um objectivo destes não se atinge de um dia para o outro. É indispensável que as pessoas tomem consciência destas necessidades, mas temos que criar mecanismos incentivadores para que o incremento da poupança seja uma realidade", disse à Agência Lusa Oliveira Martins.

O responsável, que falava à margem de uma conferência promovida em Lisboa pelo Diário de Notícias e pela Sedes - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, integrada nas comemorações dos 40 anos desta entidade, apontou para a taxa de poupança de 8% em Portugal, cerca de metade da existente em Espanha, e recordou que há 30 anos a taxa de poupança portuguesa rondava os 25%.

"Estamos muito aquém do desejável e é importante que todos tenhamos consciência que a poupança ajuda a prevenir o futuro. E a preparar-nos melhor para o futuro. Porque a equidade geracional obriga a maior disciplina na despesa pública e, simultaneamente, uma maior eficiência na cobrança das receitas", destacou o presidente do Tribunal de Contas.

"É preciso que as pessoas, os cidadãos e os contribuintes, percebam que só aumentando a poupança poderão preparar-se melhor para a incerteza do futuro e, designadamente, para a mobilização de recursos indispensáveis aos investimentos reprodutivos que necessitamos", reforçou.

Questionado sobre a actual crise que Portugal, em particular, atravessa, Oliveira Martins disse que esta "é uma oportunidade que tem que ser projectada no futuro. A criação de bodes expiatórios no passado é sempre negativa".



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