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O Presidente da Líbia exortou a população a juntar-se à luta contra a NATO e contra os rebeldes, e tem sido escutado. De acordo com a CNN, as mulheres, que Kadhafi preferencialmente recrutava, são as que agora mais se voluntariam.
A estação televisiva norte-americana não precisa quantas responderam ao apelo de Muammar Kadhafi, nem quantas se formaram recentemente no centro de treinos de Bani Walid.
Mas essas instalações têm sido procuradas por muitas mulheres de várias idades, que querem aprender a utilizar armas e defender o homem que há 42 anos dirige o país.
«São treinada para usá-las, montá-las, desmontá-las e a disparar», garante Faraj Ramadan, uma das instrutoras em Bani Walid, que garante: «obtiveram excelentes resultados».
Fatima Masoud, de 40 anos, esteve numa recente cerimónia de graduação e garantiu ter gostado dos treinos, que integrava depois de sair do trabalho numa fábrica de têxteis, pelas 16h: «Gostei de treinar e de defender o meu país, e agora estou a treinar mulheres de todas as idades a usarem armas».
Nas linhas da frente, uma mulher que não quis ser identificada, disse à CNN que independentemente da idade, as líbias não deviam ser subestimadas: «As mulheres são capazes de fazer mais do que se pensa».
Nada de admirar, num país onde as jovens recebem treino militar nas escolas e que está sob a mira da NATO há mais de 100 dias.
SOL