As taxas de juros associadas à dívida portuguesa recuam no mercado secundário após o anúncio de medidas de austeridade adicionais.
A descida é mais acentuada nos prazos mais curtos, com a ‘yield' das obrigações do Tesouro (OT) português a dois anos a recuar até aos 13,028%%. Na OT a 10 anos a taxa recuava para 10,847%, aliviando assim o diferencial face à bund alemã em quatro pontos base para 783 pontos base. As taxas a três, cinco e 15 anos eram as únicas que subiam. Também o preço dos ‘credit default swaps' sobre as OT nacionais a cinco anos - uma forma de avaliar o risco de incumprimento do país -, descia seis pontos para 774 pontos base.
É esta a primeira reacção dos mercados ao anúncio, ontem no Parlamento, de que o Governo português vai antecipar algumas das medidas de austeridade previstas no acordo da ‘troika' e, ao mesmo tempo, avançar com novas medidas de consolidação orçamental. Este "reforço" da austeridade contempla um imposto extraordinário em sede de IRS equivalente a 50% do subsídio de Natal.
O próximo contacto português com o mercado de dívida está agendado para quarta-feira com uma emissão de até 1.000 mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a três meses. Será a primeira operação desde que o novo Governo tomou posse.
Apesar da crise portuguesa é a Grécia que continua no centro das atenções, até porque este domingo os parceiros europeus devem fechar um segundo resgate a Atenas. Na sessão de hoje os indicadores de risco da dívida helénica agravam-se em todas as frentes.
In:Economico
A descida é mais acentuada nos prazos mais curtos, com a ‘yield' das obrigações do Tesouro (OT) português a dois anos a recuar até aos 13,028%%. Na OT a 10 anos a taxa recuava para 10,847%, aliviando assim o diferencial face à bund alemã em quatro pontos base para 783 pontos base. As taxas a três, cinco e 15 anos eram as únicas que subiam. Também o preço dos ‘credit default swaps' sobre as OT nacionais a cinco anos - uma forma de avaliar o risco de incumprimento do país -, descia seis pontos para 774 pontos base.
É esta a primeira reacção dos mercados ao anúncio, ontem no Parlamento, de que o Governo português vai antecipar algumas das medidas de austeridade previstas no acordo da ‘troika' e, ao mesmo tempo, avançar com novas medidas de consolidação orçamental. Este "reforço" da austeridade contempla um imposto extraordinário em sede de IRS equivalente a 50% do subsídio de Natal.
O próximo contacto português com o mercado de dívida está agendado para quarta-feira com uma emissão de até 1.000 mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a três meses. Será a primeira operação desde que o novo Governo tomou posse.
Apesar da crise portuguesa é a Grécia que continua no centro das atenções, até porque este domingo os parceiros europeus devem fechar um segundo resgate a Atenas. Na sessão de hoje os indicadores de risco da dívida helénica agravam-se em todas as frentes.
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