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Imposto extraordinário deve ser compensado com outras medidas, diz D. Manuel Clemente

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Mai 2, 2009
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Os bispos do Porto e da Guarda mostram-se preocupados com a justiça social, no que diz respeito ao imposto extraordinário sob o subsídio de Natal que o Governo anunciou ontem.

D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, espera que a medida seja de facto útil, mas diz que há uma parte da população a quem não se pode pedir mais sacrifícios.
 
?Espero que isto contribua de alguma maneira. É uma medida drástica que deverá ser compensada com outras medidas, sobretudo para garantir os direitos dos mais fracos. Que isto contribua para ultrapassar a crise e não agravar. Quero acreditar que, para se tomar uma medida destas, foi absolutamente necessário fazê-lo. Agora é necessário complementá-la com outras medidas que minorem os seus efeitos sobre aquela parte da população que não pode ser mais agravada, nem mais perturbada?, afirmou D. Manuel Clemente, à margem de uma conferência promovida pela TSF, no Porto.

Por sua vez, na Guarda, D. Manuel Felício afirma que está disposto a fazer sacrifícios, mas insiste que apenas faz sentido se for de forma equilibrada: ?Se encontrarmos mecanismos para distribuir os sacrifícios, está bem. Eu quero fazer sacrifícios com objectivos, mas de forma equilibrada. Evidentemente que se me pedem só a mim e não aos outros, ou se pedem a quem menos tem porque os outros sabem encobrir a sua situação, eu já fico menos contente?. 

A medida "não salvará o país", considera o Bispo, "mas se ajudar já será bom", uma vez que D. Manuel Felício não quer ver passar-se em Portugal o que está a acontecer na Grécia.

?Provavelmente não resolverá. Será um contributo e, até prova em contrário, penso que iniciativas destas são para acolher de uma forma boa, porque o que está em causa é salvar o país, e salvar o país é salvar as pessoas. Não queremos ver a vergonha da Grécia a instalar-se entre nós?, afirma D. Manuel Felício.

In:RR
 
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