O presidente do BES, Ricardo Salgado, afirmou esta sexta-feira acreditar que o Governo "não tenha tido outra saída" para evitar o agravamento do défice que não a da criação de um imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal.
Trata-se de uma medida "com certeza muito má para as famílias de uma forma geral, nomeadamente para aquelas de níveis de rendimentos mais baixos, mas acreditamos que o Governo não tenha tido outra saída possível senão aumentar a carga fiscal", afirmou o banqueiro, depois de uma reunião, em Ponta Delgada, com o presidente do executivo açoriano.
Ricardo Salgado argumentou que, segundo os dados revelados pelo INE, o défice português "medido em contabilidade nacional voltou a crescer", havendo, nesta matéria "um compromisso com a União Europeia que tem de ser cumprido".
Considerou também que, neste momento, "a reestruturação da dívida portuguesa não está em causa", sustentando que o programa de assistência financeira a Portugal "foi desenhado" depois dos da Grécia e da Irlanda.
"O tempo está à nossa frente para procurarmos cumpri-lo. Se não for possível por alguma razão excepcional, ou pelo facto da economia europeia continuar a desacelerar, nessa altura a Comissão Europeia e os governos dos países terão de reconsiderar", afirmou.
Ricardo Salgado, que esteve nos Açores para reuniões com os responsáveis locais do BES, participando na inauguração de um novo balcão do banco no arquipélago, o 18.º, sublinhou como "bom sinal" para a economia portuguesa o crescimento de 9,8% registado na poupança das famílias portuguesas até abril.
In:JN
Trata-se de uma medida "com certeza muito má para as famílias de uma forma geral, nomeadamente para aquelas de níveis de rendimentos mais baixos, mas acreditamos que o Governo não tenha tido outra saída possível senão aumentar a carga fiscal", afirmou o banqueiro, depois de uma reunião, em Ponta Delgada, com o presidente do executivo açoriano.
Ricardo Salgado argumentou que, segundo os dados revelados pelo INE, o défice português "medido em contabilidade nacional voltou a crescer", havendo, nesta matéria "um compromisso com a União Europeia que tem de ser cumprido".
Considerou também que, neste momento, "a reestruturação da dívida portuguesa não está em causa", sustentando que o programa de assistência financeira a Portugal "foi desenhado" depois dos da Grécia e da Irlanda.
"O tempo está à nossa frente para procurarmos cumpri-lo. Se não for possível por alguma razão excepcional, ou pelo facto da economia europeia continuar a desacelerar, nessa altura a Comissão Europeia e os governos dos países terão de reconsiderar", afirmou.
Ricardo Salgado, que esteve nos Açores para reuniões com os responsáveis locais do BES, participando na inauguração de um novo balcão do banco no arquipélago, o 18.º, sublinhou como "bom sinal" para a economia portuguesa o crescimento de 9,8% registado na poupança das famílias portuguesas até abril.
In:JN